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…E O BARQUINHO VAI
Quem não conhece, levanta a mão!
Não, não é o mesmo texto da semana passada, não ! Só a convocação pra levantar a mão..!
Essa frase aí em cima, mesmo quem nem sabe o que foi ou ainda é “bossa-nova” conhece e já cantarolou alguma vez. É desfecho da letra de uma das músicas mais emblemáticas do movimento musical surgido no final dos anos 50, início dos 60 e que, volta e meia, ressurge, principalmente no exterior. E discussão vai, discussão vem, a “bossa” tá sempre aí, viva ! Com ou sem influência, influenciando ou não o jazz ! Mas preste atenção : mais do que nunca, nos dias de hoje, tem despertado a curiosidade de muito papa da música americana lá nos States e grandes intérpretes no mundo todo. Levante as antenas aí e verá quanta regravação de nossos maiores hits (digo da “bossa”).
“O Barquinho”, que virou “Little Boat”, é uma das que ganham repetidas releituras. Leva a assinatura de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, E inúmeras são as histórias que se lê e se ouve a respeito dessa jóia da música brasileira. Simples, mas valiosa.
Segundo consta, Menescal gostava de pescar com os amigos, entre Cabo Frio e Arraial do Cabo, utilizando-se de uma traineira alugada, de dez lugares e motor a gasolina acompanhado, invariavelmente, de Nara Leão (sua namorada à época) e do parceiro Bôscoli. Num dos passeios, o barco teve problemas e ficou à deriva por várias horas, período em que, pra afastar o tédio e o medo, o compositor dedilhava uma melodia ao violão e, finalmente à tardinha, quando surgiu socorro e puderam retornar a terra firme, cantarolava “O barquinho vai…A tardinha cai”… No dia seguinte, passado o susto, encontraram-se e completaram o que seria a canção de grande sucesso, transformando o quase trágico episódio em um “Dia de luz, festa do sol” …
E, rapidamente, “O Barquinho” deslizou pros primeiros lugares das paradas musicais, ganhando logo de cara várias gravações como as de João Gilberto e Maysa, esta, mais apreciada até que a de seu lançador, João.
Conversa puxa conversa, diz-se que o tecladista Walter Vanderley (cobrão que ficou mais conhecido nos USA do que aqui) quase foi à loucura durante a gravação de João Gilberto, por não conseguir reproduzir no órgão, um ronco de navio no exato timbre que o cantor insistia em lhe transmitir com a voz !
No arremate do disco, surge o “Maestro Soberano” Tom Jobim que consegue arrancar, nos trombones, o tal ronco imaginado e desejado pelo João.
…E o barquinho…vai.
Fontes : Internet e “A Canção No Tempo” – Jairo Severiano/Zuza Homem de Mello
Foto: Liga Entretenimento/Divulgação
3 CURTAS SOBRE A MÚSICA
1. GAROTA DE IPENEMA: Segundo consta, é a segunda música mais executada da história, ficando atrás, apenas, de Yesterday. São seus autores Tom Jobim e Vinícius de Moraes.
2. GUITARRA ELÉTRICA: Credita-se a criação desse instrumento ao músico George Beauchamp e ao engenheiro eletricista Adolph Rickenbacker, em 1931, nos Estados Unidos.
3. PRIMEIRO ROCK : Foi uma consagrada cantora de samba-canção quem deu o “pontapé inicial” do rock no Brasil. Seu nome era Nora Ney e a música “Rock Around The Clock”, original de Bill Halley & His Comets. Era outubro de 1955.
Fonte : Revista “Música”
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*Esta coluna é semanal e atualizada aos domingos.