Magazine Luiza tem nova estratégia: foco no aumento da variedade de produtos

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  • Publicado em 17 de fevereiro de 2020 às 22:00
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:23
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Investidores reagiram positivamente aos planos: as ações encerraram o pregão com uma valorização de 4,47%

Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza (Foto: Reprodução)

“Se 2019 foi o ano do crescimento chinês, 2020 será o ano do
#TemNoMagalu.” É assim que a rede varejista 
Magazine Luiza definiu
as suas diretrizes para os negócios neste ano na divulgação dos resultados do
quarto trimestre. 

É uma referência e uma
consequência das aquisições anunciadas nos últimos meses,
da Netshoes (líder na venda de artigos esportivos pela internet) e
da Estante Virtual (plataforma de venda de livros).

Os
investidores reagiram positivamente aos planos e aos números divulgados pela
manhã desta segunda-feira, 17, antes da abertura do mercado: as ações
encerraram o pregão com uma valorização de 4,47%.

No
ano passado, o foco foi aumentar a escala dos negócios, o que se refletiu no
volume de vendas: a alta chegou a 51% nos três últimos meses do ano,
impulsionada pela incorporação da Netshoes. Foi a maior alta da história da
empresa.

Como
vai funcionar? “Queremos que nossos 25 milhões de clientes ativos saibam
que encontrarão, em um único lugar e de forma legal e ética, tudo o que
precisam ou desejam”, disse a empresa no seu comunicado ao mercado.

Isso
vai se dar por meio da integração das empresas adquiridas e do aumento do
número de parceiros do marketplace, além da integração de todos os catálogos de
produtos dos vendedores e da gestão interna.

O
que dizem os analistas? “A entrada da companhia em novas categorias por
meio das aquisições concluídas ao longo dos últimos anos e o crescimento
do marketplace devem continuar a contribuir para a expansão do sortimento de
produtos oferecido pelo Magalu”, escreveu Pedro Fagundes, analista de varejo
da XP Investimentos.

“Acreditamos
que os investimentos contínuos na plataforma de serviços da companhia (Magalu-as-a-service) e na aquisição de clientes
devem continuar contribuindo para o crescimento acelerado em 2020. Esperamos
que isso seja suportado pela posição de caixa de R$ 4,7 bilhões ao final do
ano”, completou o analista.

*6Minutos


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