Magazine Luiza tem mais um faturamento recorde e inicia ciclo de inovações

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 8 de maio de 2018 às 11:30
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:43
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Dados do trimestre de recordes impressionam, mas empresa quer mais do mercado

O Magazine Luiza (B3:MGLU3), uma das maiores plataformas de varejo do Brasil, acaba de comunicar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2018.

Graças à expansão acelerada em todas os canais de venda — lojas físicas, e-commerce e marketplace — a companhia apresentou o maior resultado trimestral dos últimos seis anos.

O faturamento total atingiu 4,5 bilhões de reais – crescimento de 34% em relação ao mesmo período do ano passado.

O lucro líquido mais que dobrou e atingiu 147 milhões de reais.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de 301 milhões de reais — uma expansão de 30%.

O e-commerce, representado pelo site, app de vendas e marketplace, teve seu maior período de expansão – 65% — e já representa 35% das vendas totais da companhia.

As vendas nas lojas físicas avançaram 21%. Com isso, o Magalu voltou a ganhar participação de mercado.

Segundo dados do IBGE, nos dois primeiros meses do ano, as vendas nominais de móveis e eletroeletrônicos cresceram apenas 1,7%.

Os resultados deste primeiro trimestre de 2018 marcam o início de um novo ciclo para os negócios do Magalu. Nos últimos anos, a empresa desenhou e executou sua estratégia de transformação digital.

O Magalu deveria passar de uma varejista tradicional a uma plataforma digital multicanal.

De lá para cá, a empresa digitalizou 100% dos vendedores de suas 860 lojas físicas, o que fez com que o tempo médio de atendimento fosse reduzido de 40 para 10 minutos.

O app de vendas, desenvolvido nesse período, chegou a 14 milhões de downloads e já é responsável por 45% das vendas digitais.

O Retira Loja – sistema pelo qual o cliente compra pelo site e retira em qualquer um dos pontos físicos – responde por quase 25% dos pedidos.

Em 2016, o Magalu criou seu marketplace. Em menos de dois anos, 1 200 sellers foram integrados. A oferta de produtos passou de 40 000 para 2 milhões de itens.

No ano passado, o Luizalabs, laboratório de desenvolvimento e inovação da companhia, assumiu toda a área de tecnologia do Magazine Luiza, com a missão de colocar os recursos disponíveis a serviço do consumidor.

A partir de agora, essa plataforma multicanal volta-se para oferecer ao mercado a primeira experiência de compra com padrão super elevado do Brasil. “Nossos investimentos serão focados no aumento da base de clientes ativos e na excelência de nosso nível de serviço”, diz Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza. “Todos os esforços para digitalizar a companhia foram feitos para que pudéssemos chegar a este ponto.”

“COMEÇO DA ERA DO CLIENTE”

O primeiro trimestre de 2018 marca uma mudança de ciclo para o Magazine Luiza.

Ao longo dos últimos anos a empresa se preparou para elevar exponencialmente o nível de serviço prestado ao cliente.

E este momento começa agora. O Magazine Luiza vai oferecer o primeiro serviço de qualidade superelevada do varejo brasileiro.

Essa tarefa abrange a melhoria de uma série de quesitos: da qualidade do atendimento nas lojas e no call center, da oferta de produtos, da aprovação de crédito, do prazo de entrega e montagem e da facilidade no processo de troca.

Entregar o melhor serviço fará, consequentemente, que a base de clientes da companhia cresça de forma significativa.

Para entregar os produtos com mais celeridade e menos fricção, muitos processos foram afinados. No início de maio, a empresa anunciou a compra da startup de tecnologia logística LogBee.

Criada no início de 2016 em São Paulo, a Logbee desenvolveu um aplicativo que otimiza a definição de rotas e gerencia em tempo real entregas de produtos leves, realizadas por terceiros – pequenos transportadores que usam os próprios veículos.

O Magalu terá um prazo de entrega padrão de 48h para as principais capitais.

“A companhia está com robustez financeira para fazer investimentos que irão se converter em melhora no atendimento.”

No primeiro trimestre, o Magalu registrou 1,3 bilhão em caixa líquido.

Além da aquisição de startups de tecnologia – que devem acelerar a introdução de melhorias do serviço prestado – a companhia também vai continuar investindo na abertura de lojas para expandir o seu alcance no mundo físico.

Em maio, o Magazine Luiza chega à capital do Maranhão, São Luís, com a abertura de quatro lojas.

SOBRE O MAGAZINE LUIZA

Com 60 anos de história, o Magazine Luiza é, hoje, uma plataforma digital, com 860 pontos físicos e calor humano. Em 2017, a empresa registrou um faturamento de R$ 14,4 bilhões de reais — 30% do total vindos do e-commerce.

Desde maio de 2011, o Magalu é listado no Novo Mercado da B3.

A empresa foi reconhecida, em 2016, como uma das mais inovadoras da América Latina, pela revista referência em tecnologia Fast Company.

Sua ação foi a mais valorizada da bolsa brasileira nos anos de 2016 e 2017.

Atualmente, o Magazine Luiza emprega cerca de 22 000 profissionais.

Sua política de gestão de pessoas foi reconhecida com diversos prêmios.

Há 20 anos, está entre as melhores empresas para trabalhar no ranking do Great Place to Work.

NÚMEROS DO GRUPO MAGAZINE LUIZA

Vendas totais atingem 4,5 bilhões de reais no primeiro trimestre de 2018 — crescimento de 34%.

E-commerce dispara 65%, alcança 1,6 bilhão de reais e já representa 35% do faturamento da empresa.

Lucro atinge 147 milhões de reais

Aquisição de startup de tecnologia irá acelerar o ritmo das entregas a clientes na Grande São Paulo e em todo o Brasil.


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