Mães saudáveis diminuem o risco de obesidade nos filhos, mostra estudo

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 26 de janeiro de 2019 às 19:45
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:20
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Segundo pesquisa, os filhos dessas mulheres têm uma probabilidade 75% menor de desenvolverem obesidade

Adotar uma
alimentação balanceada, fazer exercícios regularmente, manter um peso adequado,
beber com moderação e não fumar. Uma mãe que cumpre essas cinco regrinhas não
só beneficia a própria saúde, como diminui consideravelmente o risco de seus
filhos se tornarem obesos.

A receita vem de uma pesquisa da Faculdade de Saúde
Pública de Harvard, nos Estados Unidos. Segundo o estudo, os filhos dessas
mulheres têm uma probabilidade 75% menor de desenvolverem obesidade. Além
disso, se as crianças seguirem os mesmos cinco passos, esse número alcança 82%.

Para chegarem a essa conclusão, os cientistas
examinaram os dados de 24 289 crianças e jovens entre 9 a 18 anos de idade e de
suas mães (16 945 mulheres). Ao longo de cinco anos, 1 282 pequenos (5,3% da
amostra total) ficaram bem acima do peso.

A pesquisa também revela que, mesmo se uma mulher incorporar
apenas um desses hábitos, a saúde da prole já será afetada positivamente – isso
em comparação com um menino ou menina cuja mãe não segue nenhuma daquelas cinco
orientações.

Exemplo: só de se manter no peso adequado, uma mãe
reduziria em 56% o risco de a próxima geração brigar com a balança. Já o filho
de uma mulher que não fuma tem uma probabilidade 31% menor de ficar obeso.

A obesidade infantil é um problema que atinge 41
milhões de crianças menores de 5 anos no planeta, de acordo com a estimativa da
Organização Mundial de Saúde (OMS). Devido a isso, condições que antes eram
quase exclusivas aos adultos agora afligem mais e mais jovens. Estamos falando
de colesterol alto, hipertensão e diabetes tipo 2.

Aliás, o resultado da análise mostra que os cuidados
com a forma física devem começar na infância e dentro de casa. Mas sem
paranoia: em vez de focar no peso em si, especialistas sugerem valorizar os
hábitos saudáveis.


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