Linhas pós-pagas crescem 13,5% nos últimos 12 meses, segundo Anatel

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 1 de outubro de 2018 às 18:51
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:03
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Números divulgados pela Anatel reafirmam tendência de crescimento das linhas pós-pagas

Os números reafirmam a tendência de
crescimento das linhas pós-pagas em relação às pré-pagas, que vêm caindo, mas
ainda são maioria no país. De cada 100 linhas móveis no país, 59 são pré-pagas
e 41 pós-pagas.

Mesmo assim, em 12 meses, o número de
linhas pré-pagas teve redução significativa, de 12,05%. Na comparação com
agosto do ano passado, foram registradas menos 19,10 milhões, fechando agosto
passado com 139,39 milhões pré-pagas.

De acordo com a Anatel, no período de
12 meses, os únicos estados onde o número de linhas móveis – pré e pós-pagas –
cresceu foram Roraima, com mais 35 mil e aumento de 7,23% na base de
assinantes; Amazonas, com percentual de 5,08% e mais 174 mil contratos; Amapá,
com mais 32 mil contratos e expansão de 4,49%; e Espírito Santo, que com mais
57 mil assinantes e percentual de 1,51%.

Os quatro principais grupos da
telefonia móvel no país detêm 228,77 milhões de linhas em operação (97,61% do
mercado). A Vivo tem 74,96 milhões de linhas móveis (31,98%); a Claro, 58,80
milhões (25,09%); a TIM, 56,17 milhões (23,97%); e a Oi, 38,84 milhões (16,57%).
As pequenas prestadoras da telefonia móvel, juntas, somam 5,60 milhões de
linhas (2,39%), informou a Anatel.

A Vivo foi a única operadora que
cresceu no período de 12 meses, com mais 386 mil linhas móveis e percentual de
0,52%. Nas demais, o número de assinantes caiu.

Em 12 meses, houve redução de 2,75%
no número de assinantes, com menos 1,66 milhão de contratos na Claro; a Tim
caiu 6,93%, com menos 4,18 milhões de assinantes; e a Oi teve a maior redução
em termos percentuais com redução de 7,57% e queda de 3,18 milhões no número de
assinantes. As pequenas prestadoras apresentaram crescimento de 17,65%, somando
um total de 838 mil linhas.

Entre as tecnologias usadas, a 4G foi
a que mais cresceu em 12 meses, com mais 34,14 milhões de linhas e percentual
de 38,58%; seguida das linhas M2M (comunicação entre máquinas), com expansão de
23,89% e mais 3,40 milhões de acessos. A maior redução ocorreu nas linhas 3G,
com queda de 33,65% e menos 34,29 milhões de linhas e as de 2G, que perderam
11,05 milhões de linhas e tiveram queda de 29,44%.

Com isso, as linhas de 4G representam
mais da metade das linhas ativas no mercado, com 52,33% de participação e
totalizando, em agosto, 122,65 milhões de unidades. Em seguida. vêm as linhas
de 3G, que somam 28,85% de participação e 67,61 milhões. As de tecnologia 2G
somam 26,49 milhões de linhas e 11,3% do mercado. As linhas móveis voltadas
para aplicações máquina-máquina (M2M) são 17,62 milhões, participação de 7,52%.


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