Linhas de celulares pós-pagas crescem mais de 13% nos últimos 12 meses

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 31 de outubro de 2018 às 19:55
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:07
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Uso da tecnologia 4G já responde por 54% do total, o que representa 125 milhões de linhas

O Brasil registrou
aumento de 13,16% de linhas de celular no sistema pós-pago entre os meses de
setembro de 2017 e setembro de 2018, confirmando tendência de migração de
linhas pré-pagas para pós-pagas observada nos últimos meses.

De acordo com dados
divulgados nesta quarta-feira, 31 de outubro, pela Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel), em julho de 2018 as linhas móveis pós-pagas detinham
41% de participação de mercado, frente 59% de linhas no sistema pré-pago.

Os dados da Anatel também mostram que, em setembro de 2018,
aparelhos celulares que usam tecnologia 4G correspondiam a mais da metade do
mercado, respondendo por 54% do total, com 125 milhões de linhas, seguidos de
aparelhos com tecnologia 3G, com 63 milhões de linhas e 27% do mercado, e dos
2G, com 26 milhões e 11% do mercado. As linhas voltadas a aplicações
máquina-máquina (M2M) totalizaram 18 milhões de unidades e respondem por 8% do
mercado.

Redução de linhas

De acordo com a Anatel, o Brasil registrou 234,25 milhões de
linhas móveis em operação em setembro de 2018. O número apresenta uma redução
de 111.806 linhas em relação a agosto de 2018. Nos últimos 12 meses, houve
redução de 6,8 milhões de linhas no país.

Na contramão da tendência nacional, o estado de Roraima
registrou o maior aumento no número de linhas percentualmente, com a entrada de
38.406 linhas móveis, aumento superior a 8% na comparação entre os meses de
setembro de 2017 e 2018. Em seguida está o Amapá, com aumento de 35.693 linhas,
que corresponde a mais de 5%.

O Amazonas, Espírito Santo, Pará e Acre também registraram
aumento no número de linhas, enquanto todos os demais estados e o Distrito
Federal apresentaram redução. A maior queda foi registrada no Distrito Federal,
com redução de 431.014 linhas, queda de 8,4%.


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