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Santa Casa ficou três meses sem receber repassas para realizar serviços de primeira necessidade
O Diário Oficial de Franca traz, nesta quinta-feira, a publicação da lei que altera os PRVs – Repasses de Pequeno Valor – da Prefeitura de Franca. A eficiência na publicação deixa aberta uma possibilidade de observação: a gestão de Gilson de Souza (DEM) só é rápida quando o assunto é de seu interesse.
A velocidade foi elevada para os padrões do atual governo. A lei foi aprovada na Câmara na terça-feira e já está em vigor. Por ela, a Prefeitura só vai pagar à vista ações judiciais com valores menores que R$ 6,6 mil.
Todas as demais, virarão precatórios e serão quitadas de acordo com a disponibilidade financeira da Prefeitura, em ordem cronológica. Considerando os seguidos déficits do atual governo, a espera tende a ser longa.
Em outros assuntos, porém, prevalece a morosidade da Prefeitura. Entre eles, o pagamento das emendas impositivas dos vereadores, que segue na Justiça, das ações trabalhistas, atrasados desde março, e os repasses para a Santa Casa de Franca.
O mais intrigante é que o prefeito Gilson de Souza afirma que, neste caso, a culpa é da Santa Casa, que teria apresentado projetos com falhas e demorado para fazer as correções e por isso o dinheiro não saiu.
Difícil de entender como uma entidade que recebe recursos da Prefeitura há vários anos possa cometer erros em um tipo de projeto que elabora constantemente. Mas foi o argumento do prefeito.
Em decorrência da morosidade e da escassez de recursos, o que gerou atrasos com os fornecedores, a instituição divulgou nota, na semana passada, dizendo que suspenderia os atendimentos. Houve a promessa de que a primeira parcela seria paga na quarta-feira, mas nem Prefeitura, nem Santa Casa divulgaram se foi efetivado.