L​avínio Nilton Camarim toma posse na presidência do Cremesp em São Paulo

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 25 de julho de 2017 às 08:27
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:16
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Médico francano assume Conselho de Medicina e diz que vai lutar por mais de 140 mil médicos do Estado

O cirurgião Lavínio Nilton Camarim tomou posse oficialmente, no dia 21 de julho, como novo presidente do Cremesp, durante sessão solene, na Capital.  

Ele estará à frente do Conselho com a diretoria eleita para o período de julho de 2017 a setembro de 2018.

“Assumo o cargo em um momento de tamanha dificuldade de recursos e condições estruturais da saúde do país, no qual os 140 mil médicos do Estado de São Paulo dependem da imparcialidade do Cremesp”, afirmou Camarim.

O presidente prometeu apoiar sua gestão no exercício ético da Medicina, na valorização do bom profissional, na melhoria das condições de trabalho e na defesa do ato médico. 

Para isso, explicou que será fundamental o alinhamento do Cremesp com o Conselho Federal de Medicina (CFM), Ministério Público e secretarias municipal e estadual de Saúde, visando fortalecer a luta dos médicos e apresentar propostas por uma saúde de qualidade.

“O povo brasileiro não precisa de desavenças, mas de respostas e de aliados para ajudar a saúde pública. Defendo o ato médico, mas estou aberto à discussão com as entidades multidisciplinares, sem corporativismo, para juntos beneficiarmos a saúde da população”, disse.

Além de conselheiros, delegados e funcionários do Cremesp, estiveram presentes à cerimônia o ex-presidente do Cremesp, Mauro Aranha; o presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital; o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, David Uip; o secretário de Saúde do Município de São Paulo, Wilson Pollara; o presidente da Academia de Medicina de São Paulo, José Roberto de Souza Baratella; o vice-presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Lincoln Lopes Ferreira; o presidente do Sindicato dos Médicos de Campinas, Casemiro Reis Jr; e o presidente da Unimed Fesp, José Grillo Neto; entre outras autoridades.

Lavínio Camarim reafirmou a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) que, para ele, só não foi implantado em sua amplitude por dificuldades financeiras, falhas na gestão e pelo desconhecimento de gestores que não entendem de saúde pública. 

Ele mencionou o encontro com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, no dia 19 de julho, no qual os presidentes do Conselho Federal de Medicina e dos conselhos Regionais de Medicina entregaram um manifesto onde expõem a insatisfação dos médicos brasileiros com a condução das políticas públicas para o setor, insuficientes para livrar a rede pública de assistência de um quadro crise que se arrasta há anos.


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