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Ex-secretário e empresários estão entre réus do processo da Operação Sevandija
A denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo no âmbito da Operação Sevandija, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Polícia Federal, foi recebida pela Justiça.
Foram denunciadas 11 pessoas, entre elas um ex-secretário de Educação de Ribeirão Preto, dois ex-superintendentes da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão Preto (Coderp), empresários e diretores de algumas das principais empresas do ramo de catracas do País.
Na mesma decisão, a Justiça determinou o bloqueio de bens e valores dos réus.
Investigações decorrentes da Operação Sevandija, que teve a primeira fase deflagrada em 2016 pelo Gaeco, apontaram que os denunciados cometeram crimes de associação criminosa, fraude à licitação e corrupções ativa e passiva na celebração de contratos entre o poder público e empresas para a aquisição e manutenção de catracas e sistemas de acesso para a Secretaria Municipal de Educação de Ribeirão Preto.
Os valores envolvidos nos contratos superam a marca dos R$ 13 milhões.
Ao deferir o bloqueio dos bens, o Judiciário acatou tese do MPSP de que há provas suficientes de autoria, “de forma que a medida visa a assegurar o ressarcimento do erário público, pois impedirá que os denunciados, uma vez tomando conhecimento da ação penal, venham a dissipar seus bens e valores (…)”.
Foram denunciados Ângelo Invernizzi Lopes, Pedro Augusto Barros Scomparin, Davi Mansur Cury, Rodrigo Dimas de Melo Pimenta, Francisco de Sousa Pedrosa, André Decelli, Paulo Donizete Damasceno, Dimas Longuini Hermínio Fausto, Fabiana Martins Vieira, Jonson Dias Correa e Simone Aparecida Cicillin.