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Quase 59% dos óbitos registrados na segunda-feira ocorreram fora da grande São Paulo
Um balanço apresentado nesta terça-feira (7) pelo secretário de Desenvolvimento Regional de São Paulo, Marco Vinholi, demonstrou que o interior paulista já é responsável por 70,87% dos novos casos de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, registrados no Estado.
Dos casos registrados no dia anterior em São Paulo, 12,47% foram na capital e 16,66% pelos municípios da Grande São Paulo, demonstrando o crescimento pelo interior.
“Houve uma queda aguda na capital e queda um pouco mais leve na Grande São Paulo, e uma aceleração no interior do estado”, pontuou o secretário.
“O que a gente via, até pouco tempo atrás, era uma curva que colocava majoritariamente os casos e óbitos (pelo novo coronavírus) na capital, seguido pela Grande São Paulo, com o interior em terceiro (lugar)”.
“Quando verificamos os dados de ontem (6), podemos verificar uma inversão dessa lógica, determinando interiorização da pandemia”, disse Vinholi.
Além disso, mais da metade (58,92%) dos óbitos registrados ontem no estado por Covid-19 ocorreram em cidades do interior. A capital foi responsável por 17,85% das mortes, enquanto os municípios da Grande São Paulo responderam por 23,21% dos óbitos por coronavírus contabilizados ontem.
“Essa curva vai se aproximando cada vez mais da lógica da população do estado, com crescimento dos casos e óbitos no interior e a redução na capital e também na Grande São Paulo”, detalhou Vinholi.
Nas 24 horas entre a divulgação do boletim de segunda-feira e o de terça, o Estado contabilizou 9.638 novos casos, somando 332.708 confirmados do novo coronavírus. O Estado também registrou 341 novos óbitos, chegando agora à soma de 16.475 mortes pelo coronavírus.
Segundo Vinholi, o estado de São Paulo vem apresentando uma certa estabilidade em sua taxa de isolamento social nas últimas três semanas, entre 46% e 47%, apesar do início gradual do processo de retomada econômica depois do fechamento das atividades comerciais para evitar a propagação do vírus.
Apesar disso, o governo paulista sempre defendeu que uma taxa de isolamento considerada satisfatória seria acima de 55%, o que ajudaria a diminuir a propagação do vírus e evitar um colapso no sistema de saúde.
“Podemos verificar, de forma muito clara, a estabilidade no isolamento em São Paulo pós estabelecimento do Plano São Paulo [de retomada econômica]. O isolamento social, nessas últimas três semanas, teve uma estabilidade nas taxas de isolamento em algo próximo a 47%”, falou Vinholi.