​Instituto de Economia ACIF aponta alta no custo de vida do francano em maio

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 7 de junho de 2018 às 08:40
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:47
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-ACIF) registrou alta de 0,36%; Hortaliças e legumes foram os vilões

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-ACIF), realizado pelo Instituto de Economia ACIF, registrou uma inflação de 0,36% para o município de Franca, no mês de maio. 

Já o IPC-BR, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou 0,41% nas sete capitais pesquisadas.

Duas das oitos classes de despesas componentes do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação: Alimentação (1,53%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,14%). Nesses grupos, os destaques são dos itens: Hortaliças e Legumes (19,62%) e Medicamentos em Geral (0,90%).

“A aceleração da inflação no município, para o mês de maio, é decorrente de fatores externos na economia, como o desabastecimento causado pela Greve dos Caminhoneiros. Essa paralisação acabou afetando o bolso dos cidadãos brasileiros e, conforme demonstra a pesquisa, o bolso do francano”, afirma o presidente da ACIF, Dorival Mourão Filho.

Em contrapartida, outras três classes recuaram em suas taxas de variação: Vestuário (-1,6%); Transportes (-0,07%) e Habitação (-0,01). Nesses grupos, os destaques são dos itens: Roupas Femininas (-7,05%); Combustíveis e Lubrificantes, com subitem Etanol (-1,68%) e Aluguel Residencial (-2,61%).

Entre os meses de fevereiro e maio de 2018, o IPC-ACIF acumulado foi de 0,45%. O IPC-BR (FGV) acumula alta de 1,09% no mesmo período.

“Apesar da alta que aconteceu para o referido mês, no acumulado de fevereiro a maio, nossa inflação está menor que a registrada nas capitais. Essa baixa inflação é o somatório da conjuntura econômica que ainda dispõe de alta taxa de desemprego e baixo consumo das famílias, além de fatores pontuais do nosso município, com o efeito Uber e a verticalização da cidade, que pressionou os preços de transportes e habitação para baixo.”

Os componentes Educação, Leitura e Recreação, Despesas Diversas e Comunicação não tiveram variações no mês de maio.


+ Economia