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O Sindifranca tem monitorado parte das indústrias durante o período de pandemia do coronavirus
A indústria calçadista está trabalhando com um percentual que pode chegar a 31% de sua capacidade de operação. Ocorre que aconteceram muitas demissões e algumas empresas fecharam suas portas no pólo francano.
Em Franca, o Sindifranca – Sindicato da Indústria de Calçados – tem monitorado parte das indústrias durante o período de pandemia do coronavirus.
Segundo informações do Sindifranca – Sindicato da Indústria de Calçados de Franca – é possível que o setor tenha demitido de março a junho mais de 13 mil trabalhadores, além de registrar o fechamento de algumas empresas.
ESTUDOS
Num estudo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) o setor calçadista nacional está trabalhando com 30,9% da sua capacidade instalada. O número está em pesquisa realizada pela entidade junto às empresas fabricantes de calçados.
O levantamento aponta, ainda, que 63% das empresas do setor estão ativas, embora com produção reduzida; 26% das empresas estão paralisadas (sendo que 20% não tem previsão de retorno); e 14% das empresas estão operando apenas para finalização de pedidos e uso de material em estoques, o que pode fornecer indícios de uma nova paralisação no curto prazo.
O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, ressalta que o quadro vem culminando na perda de postos de trabalho do setor. Apenas no período mais agudo da pandemia do novo coronavírus, entre os meses de março e maio, o setor perdeu mais de 52 mil postos de trabalho.
Em dezembro de 2019, as indústrias calçadistas empregavam 269 mil pessoas.