Incidência de pedras nos rins aumenta no verão – saiba como prevenir

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 1 de janeiro de 2019 às 12:34
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:17
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No período mais quente do ano, o número de casos aumenta 30% – principais vítimas são homens

Com a chegada do verão
e do calor intenso, muita gente não faz a ingestão correta de líquidos.
Associado ao aumento da transpiração, isso podem gerar sérios riscos para o
surgimento de pedras nos rins. Nos períodos mais quentes do ano, há um aumento
de 30% dos casos de cálculos renais.

As vítimas mais comuns são homens, porém o alerta
inclui toda a população. Mudanças na alimentação, constante reposição de
líquidos e a atenção à coloração da urina são algumas das principais
recomendações para evitar o cálculo renal.

De acordo com o urologista Fábio Vicentini,
médico-chefe do ambulatório de litíase renal do Centro de Referência em Saúde
do Homem, as refeições diárias devem conter mais verduras, legumes frutas e
saladas. “No verão, a dieta
ideal para a saúde dos rins inclui primordialmente o aumento da ingestão de
água (cerca de dois litros ao dia) e de sucos de frutas cítricas, associado à
diminuição do uso de sal nos alimentos”, afirma.

Mais de 15% da população mundial apresenta cálculos
renais, sendo que na maioria dos casos, 85% conseguem expelir as pedras
naturalmente, pela urina. Para evitar esse transtorno, o urologista explica que
a maneira mais fácil de monitorar a hidratação ideal do corpo está ao
observarmos a coloração da urina. “Quanto mais transparente estiver a urina, melhor.
Se estiver com aparência amarelada e escura, é sinal de que o corpo precisa de
mais líquidos para manter-se hidratado, longe dos cálculos renais”, explica o
urologista.

É importante que o paciente esteja atento para os
perigos das receitas caseiras como chás popularmente conhecidos como
‘quebra-pedras’. As refeições diárias devem conter mais verduras, legumes
frutas e saladas. Os frutos do mar, por exemplo, ainda contém altas doses de
ácido úrico, um dos responsáveis pelo desenvolvimento dos cálculos renais.

“Sem um diagnóstico
preciso e consequentemente sem tratamento adequado, a maioria dos pacientes
evolui para estágio terminal da doença renal, culminando na necessidade da
utilização de métodos de substituição das funções dos rins (diálise e
transplante de rim) para manutenção da vida”, conclui o médico nefrologista
Diogo Medeiros.


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