Histórico de atleta não ameniza Covid-19, mas atividade pode ajudar

  • Bernardo Teixeira
  • Publicado em 7 de julho de 2020 às 14:20
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:56
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Atividade física beneficia a saúde respiratória, mas passado de atleta não está ligado à proteção no presente

Pessoas que praticam ou praticaram exercícios físicos não estão imunes ao novo coronavírus. Como é um vírus para o qual o corpo humano não possui anticorpos, ele pode causar danos sérios à saúde e levar à morte mesmo pessoas jovens e previamente saudáveis. 

No entanto, quem pratica exercícios físicos de intensidade moderada pode ter uma proteção adicional contra o desenvolvimento de complicações da Covid-19. É o que mostra um estudo feito na Universidade de Virginia, nos Estados Unidos.

A pesquisa indica que as pessoas que fazem exercícios físicos têm uma elevação da enzima superóxido dismutase, que é produzida pelos músculos. Essa enzima está ligada com a proteção do sistema cardiorrespiratório em humanos.

Com isso, o organismo dessas pessoas pode – não é uma garantia – impedir o desenvolvimento de sintomas como falta de ar, respiração acelerada, fraqueza muscular e tosse da Síndrome da Angústia Respiratória Aguda, uma complicação da infecção pelo novo coronavírus.

Vale notar que tudo que se sabe sobre o novo coronavírus ainda é recente. No tempo da ciência, que investiga, por exemplo, há mais de 30 anos vírus como o HIV, os sete meses que conhecemos a Covid-19 ainda representam muito pouco tempo para tirar grandes conclusões a respeito da doença.

E sobre histórico de atleta, não há evidência de que isso ofereça algum tipo de proteção contra a Covid-19 no presente.


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