Herança de família

  • Bernardo Teixeira
  • Publicado em 14 de setembro de 2017 às 19:52
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:21
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Essa semana, em conversa com um amigo sobre o assunto mais falado do momento – a Lava Jato, ele destacou a diferença de postura entre as grandes e ricas Familias Americanas ( como Ford, Rockfeller, Gates, que investem em Cultura, Educação, pesquisas contra o cancer, etc)  com os famosos Clãs​ envolvidos nos roubos e falcatruas que tanto tem escandalizado o Brasil e o mundo.

Essa é uma questão interessante. O nome que carregamos pode ser um fardo ou um trunfo. Além do poder aquisitivo familiar, agregado ao nome, em si, estão todos os feitios dos nossos antepassados – os bem e os mal-feitos. 

Diz-se que o povo tem memória curta – nem sempre. Estão sempre lembrando, sim, que o seu avô / seu pai / seu tio ou irmão era bão, correto, honesto, gente pra lá de boa! Ou… que passou a perna no fulano, deu um tombo no sicrano, comprou e não pagou, era uma praga de pessoa. E mesmo que você não o tenha siquer conhecido, carrega o pecado ou colhe os louros. Isso muitas vezes por várias gerações.

Um exemplo disso aconteceu recentemente na minha família. Meu filho arrumou uma namorada cujo avô conheceu demais o meu pai e dele tinha boas recordações. Na hora da apresentação não precisou de quase nenhum esforço para ser aceito e considerado gente boa. Aprovação imediata. Se meu pai tivesse sido outro tipo de pessoa, a situação seria outra. Meu filho estaria ferrado.

Assim, além de sermos responsáveis por tudo que fazemos na vida, temos também grande responsabilidade perante as nossas próprias gerações futuras!  

Pobre dos Malufs, Lulas da Silva, Odebrechts… 


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