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​No Brasil, a
hepatite C é a hepatite viral que mais mata. Um a cada três transplantes de
fígado decorre de complicações da doença. Atualmente, mais de 700 mil pessoas
convivem com o vírus C da doença e ainda não sabem, já que se trata de uma
doença silenciosa que geralmente não apresenta sintomas até que atinja maior
gravidade. Neste domingo, 28 de julho, é o Dia Mundial de Luta contra as
Hepatites Virais. Com o objetivo de orientar sobre a doença, a Fiesp realizará
a ação +Saúde, com testes gratuitos para detectar a presença da enfermidade, na
calçada do seu prédio, na Avenida Paulista.

Por não apresentar
nenhum sintoma clínico, a hepatite C geralmente é diagnosticada com atraso,
limitando a possibilidade de cura e tornando o tratamento mais complexo. A
doença se manifesta quando se encontra em estágio avançado, quando a doença
evoluiu para cirrose ou câncer. “Ter o diagnóstico correto de uma doença
aumenta as chances de ter um tratamento bem sucedido. O +Saúde busca facilitar
o acesso a informações e testes que possam ajudar neste diagnóstico e no
encaminhamento adequado do paciente”, informa Gabriela Gazola,
coordenadora executiva do Comitê da Cadeia Produtiva da Saúde e Biotecnologia,
ComSaude, da Fiesp.

O diagnóstico
precoce de hepatites ainda é raro no Brasil. A Organização Mundial da Saúde
(OMS) estima que a cada 20 pessoas com a doença, apenas uma tenha conhecimento.
Ao ter contato com qualquer situação de risco, é necessária a realização do
exame. A Hepatite C pode ser transmitida pelo uso de agulhas compartilhadas e
realização de procedimentos como tatuagens, piercings, manicure, além de sexo
sem proteção. Qualquer tipo de troca sanguínea, mesmo que mínima, é suficiente
para adquirir a doença, que ainda não tem vacina.

O +Saúde é uma
iniciativa da Fiesp que, com o apoio de parceiros, promove a informação como
forma de prevenção de riscos à saúde. A ação deste domingo será realizada em
colaboração com o Rotary Club e com a Associação Brasileira dos Portadores de
Hepatite (ABPH).

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