Heineken x Skol: qual a marca de cerveja preferida hoje pelos brasileiros?

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  • Publicado em 11 de janeiro de 2020 às 12:33
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:14
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Cervejarias brigam pela liderança; Mesmo com distribuição aquém da rival, Heineken se aproxima da Skol

Qual a marca de cerveja preferida no maior mercado do país, a cidade de São Paulo?

A posição coube à Skol, marca popular da Ambev — a maior cervejaria do país –, segundo relatório do banco Credit Suisse distribuído nesta semana a clientes.

A liderança da Skol está longe de ser uma surpresa. Presente no Brasil há 52 anos, a Skol é a marca mais vendida no país há vários anos, tem preço baixo e é distribuída pela maior cervejaria do país, que chega a ter uma presença de 100% nos bares em bairros de baixa renda e de 96% tanto nos de média como nos de alta renda na amostra do estudo.

A Skol foi citada como uma das três marcas mais vendidas em 89 dos 115 bares visitados (77% de aproveitamento), dos quais em 57 — metade da amostra — apareceu em primeiro.

A surpresa coube ao segundo lugar da Heineken, da cervejaria holandesa de mesmo nome, e à proximidade da líder. A Heineken só chegou ao país há uma década, em 2010.

 Ela custa em média 35% a mais do que a Skol na comparação da garrafa de 600 ml e tem uma distribuição que, embora aumente a cada ano, chega a só 57% dos bares em bairros de baixa renda, a 76% dos de média renda e a 65% nos de alta renda.

Apesar de todos esses fatores que em tese a distanciam da força da Ambev, a Heineken foi citada como uma das três marcas mais vendidas em 70 dos 115 bares (61% do total), dos quais em 27 como a opção preferida dos consumidores em vendas.

Com esse resultado, a Heineken superou a Original, que também pertence à Ambev e caiu para a terceira colocação em São Paulo. A Original apareceu no top 3 em 53 dos 115 bares (46% do total) da amostra do estudo do Credit Suisse.

O relatório assinado pelos analistas Antonio Gonzalez e Marcella Recchia foi realizado a partir de visitas a 115 bares de 40 bairros da capital paulista entre os dias 29 de novembro e 6 de dezembro de 2019. O índice de confiança da pesquisa é de 95%.


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