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Brasil registrou 608 óbitos até o último dia 23 de junho – 59,6% dos casos registrados são pelo vírus
O H1N1, subtipo do vírus
causador da gripe, foi responsável por 66% das mortes por gripe neste ano no
Brasil, como mostram dados do Ministério da Saúde. O subtipo também provocou
59,7% dos casos. Ao todo, o Brasil registrou 3.558 infecções e 608 mortes.
O Ministério da Saúde explica que o vírus H1N1 está
circulando mais no território brasileiro. A pasta diz ainda que todos os
subtipos são igualmente preocupantes, sem uma maior letalidade em nenhum deles.
No ano passado, diz a pasta, o H3N2 foi responsável pelo
maior número de casos — o número também é reflexo de uma maior circulação do
vírus no território.
Os dados foram registrados entre janeiro e 23 de junho,
diz o Ministério da Saúde. O vírus da gripe (o influenza) é dividido em tipos e
subtipos. As letras (A e B, por exemplo) referem-se ao tipo, já as formas
(H3N2, H1N1) são subtipos.
Casos divididos por tipo e subtipo do
vírus:
– H1N1: 2124 casos e 399 mortes;
– H3N2: 728 casos e 102 mortes;
– Influenza B: 296 casos e 40 mortes;
– Influenza A não subtipado: 410 casos
e 67 mortes.
Segundo o Ministério da Saúde,
a maior parte das mortes ocorreu em pessoas com doenças que aumentam o risco de
complicações do vírus. Muitos eram cardiopatas, tinham diabetes ou já estavam
com problemas respiratórios.
A taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em
0,29% para cada 100.000 habitantes, informa a pasta.
Campanha nacional
A campanha nacional de
vacinação contra a gripe começou no dia 23 de abril e foi até a última
sexta-feira, 22 de junho. Na última segunda-feira, 25 de junho, algumas cidades
com estoque da vacina expandiram a vacinação por orientação do Ministério da
Saúde.
Crianças entre 5 e 9 anos e adultos entre 50 e 59 anos
passaram a ter indicação gratuita nessas regiões em que há disponibilidade de
doses.
No
total, o Ministério da Saúde conseguiu atingir 86,1% do público-alvo até
sexta-feira, 22. Gestantes e crianças tiveram a menor cobertura (73,4% e
73,2%).
Entre
as regiões, o Sudeste está com a menor cobertura até o momento (81%), diz o
Ministério da Saúde.