Gripe já matou 99 pessoas no Brasil; vacinação segue até 31 de maio

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 10 de maio de 2019 às 21:21
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:32
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Pelo menos 535 pessoas foram hospitalizadas este ano no Brasil por síndrome respiratória aguda grave

Até
27 de abril, pelo menos 535 pessoas foram hospitalizadas este ano no Brasil por
síndrome respiratória aguda grave causada por influenza e 99 morreram em
decorrência do quadro.

De
acordo com o Ministério da Saúde, do total de óbitos, 90% ocorreram em pessoas
que já apresentavam fatores de risco para a gripe, como idosos, pacientes com
doença crônica, crianças, gestantes, indígenas e puérperas.

O
novo boletim epidemiológico revela que o vírus H1N1 é predominante no país, até
o momento, e responsável pela maior parte das mortes por influenza – sozinho,
ele responde por 254 casos e 89 óbitos. Foram identificados ainda 54 casos de
influenza A (H3N2); 38 de influenza A não subtipado; e 62 casos de influenza B.
Outros 127 casos, segundo a pasta, ainda não tiveram o subtipo identificado.

Ainda
de acordo com o levantamento, nos primeiros meses de 2019, a circulação de
vírus do tipo influenza se deu com maior intensidade e de forma localizada no
Amazonas, que registrou 139 casos e 35 óbitos. O estado de São Paulo também se
destaca, com 107 casos e 7 óbitos.

Outros
estados registraram mortes são: Paraná (11); Pará (7); Espírito Santo (6);
Tocantins (5); Rio Grande do Norte (4); Ceará (3); Rondônia (3); Acre (2);
Alagoas (2); Sergipe (2); Rio de Janeiro (2); Santa Catarina (2); Mato Grosso
do Sul (2); Amapá (1); Bahia (1); Minas Gerais (1); Rio Grande do Sul (1); Mato
Grosso do Sul (1), além do Distrito Federal (1).

Campanha

A
Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza começou no dia 10 de abril e segue
até 31 de maio em todo o país. Devem receber a dose trabalhadores da saúde;
indígenas; idosos; professores; pessoas com doenças crônicas e outras
categorias de risco clínico; população privada de liberdade, incluindo jovens
de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; funcionários do sistema prisional;
e profissionais das forças de segurança e salvamento.

O
último balanço da vacinação mostra que, até a última terça-feira, 07 de maio,
45,3% da população prioritária havia sido imunizada. Entre os grupos, as
puérperas registraram maior cobertura vacinal (64,3%), seguido por idosos
(52,5%), gestantes (51,2%), crianças (48%) e indígenas (45,1%).

Os
grupos que menos se vacinaram foram profissionais das forças de segurança e
salvamento (10,9%), população privada de liberdade (11,9%), pessoas com
comorbidades (34,3%), funcionários do sistema prisional (35,8%), trabalhadores
de saúde (40,3%) e professores (41,2%).


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