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Nos bastidores, há rumores de que resultado ruim nas urnas pode abalar estabilidade do prefeito
Gilson de Souza (DEM) chegou às eleições com ampla maioria na Câmara dos Vereadores. Saiu delas, porém, com uma grande interrogação. Após o desempenho ruim de Gilsinho (PRB), mesmo com apoio irrestrito do pai prefeito, a governabilidade de Gilson pode ser afetada?
Ainda é impossível responder, mas um fato já pôde ser constatado. Na primeira sessão da Câmara pós-eleições, Gilson já não repetiu o desempenho em termos de aprovação de seus projetos. As únicas duas matérias relevantes de interesse do prefeito foram derrubadas.
Foram duas derrotas de Gilson com votos contrários inclusive dos vereadores de sua base governista. Um dos vereadores da base que se posicionou contra os interesse do prefeito garantiu que a coisa tem mudado nos últimos meses.
“Ele não é unanimidade entre a base porque não vem atendendo muito os vereadores e a eleição abalou um pouco a força política que ele tinha. O Gilson entrar tanto na campanha do Gilsinho não foi uma decisão acertada. Ele deveria ter esperado mais para lançá-lo”, disse um vereador da base.
Com alguns governistas jogando contra, Gilson viu ser derrubado seu veto em relação a distância mínima de postos de combustíveis com a região central de Franca, em frente a praças e prédios acima de oito andares – foram 11 votos contra.
Também foi adiado por três sessões um projeto do prefeito que incluía uma área da região sudoeste na expansão de Franca. Gilson queria a matéria aprovada na terça-feira. Não conseguiu e, o que é pior para ele, o adiamento foi pedido por seu opositor na Câmara, Marco Garcia (PPS).