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Prefeitura de Franca pode seguir exemplo do Estado e suspender divulgação de notícias
As plataformas de notícias de órgãos vinculados ao Governo do Estado de São Paulo foram retiradas do ar neste sábado e devem voltar a operar somente no final das eleições.
A medida respeita a legislação eleitoral, que restringe a divulgação de informações sobre atos do Executivo, o que pode dar vantagens a candidatos em disputas eleitorais.
Além de deixar de publicar o noticiário diário relativo às ações do Estado, o histórico do site também está oculto para atender a todas as vedações impostas pela lei.
O texto orienta que “até o final das eleições fica vedada a publicidade institucional e a postagem de quaisquer notícias de atos, programas, investimentos, obras, campanhas, metas e resultados, bem como, qualquer outra ação governamental”.
Além do conteúdo noticioso, a legislação veda outras divulgações. Em razão disso, os gestores responsáveis por cada uma das pastas deveriam ocultar, a partir do sábado e até o final das eleições, marcas, slogans ou qualquer citação do Governo do Estado que eventualmente constem em placas de obras. No entanto, as atividades do governo devem prosseguir normalmente.
Em Franca, é provável que a Prefeitura adote o mesmo procedimento e tire do ar as notícias já publicadas, assim como faça a suspensão de novas publicações. Embora não sejam eleições municipais, o prefeito pode influenciar, por meio de divulgações, o voto dos eleitores para os candidatos de sua preferência.
O filho do prefeito Gilson de Souza (DEM), Gilsinho de Souza (PRB), e seu irmão Nirley de Souza (PP) poderiam ser assim beneficiados com as publicações feitas no site oficial, assim como candidatos à Presidência da República e governador que ele vier a apoiar.