​Governo de SP faz acordo com supermercados: álcool gel a preço de custo

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 19 de março de 2020 às 16:55
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:30
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Produto é um dos principais itens de higiene para prevenção ao vírus; medida vale a partir do dia 23

O Governador João Doria anunciou nesta quinta-feira (19) um acordo com supermercados para oferta de álcool gel a preço de custo em todas as regiões do Estado. 

O produto é um dos principais itens recomendados por autoridades de saúde para prevenção e combate ao coronavírus.

“A partir de 23 de março, os supermercados venderão o produto com margem zero. Nenhum valor adicional”, afirmou Doria.

“Isso certamente vai impor uma redução no preço para o consumidor”, acrescentou. A medida ainda não abrange o álcool gel vendido em farmácias, mesmo aquelas que funcionam dentro de supermercados.

A medida foi viabilizada por um comitê executivo sob coordenação da Secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, e formado por representantes do Estado e empresários. 

O setor supermercadista foi representado pela Apas (Associação Paulista de Supermercados).

Segundo o Governador, o preço promocional deve começar a valer a partir da próxima segunda-feira (23). Os lojistas se comprometeram a praticar no varejo o valor que os produtores cobrarem no atacado pelo álcool gel.

Doria também afirmou que o acordo foi facilitado por uma decisão do Ministério da Saúde. 

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permitiu alteração nos protocolos de produção do álcool gel para aumentá-la na escala exigida pela pandemia.

“Ao Ministério da Saúde e à Anvisa, os nossos cumprimentos por terem entendido o caráter emergencial em que estamos neste momento. O Ministro Luiz Henrique Mandetta tem sido correto nas relações com o Governo de São Paulo”, disse o Governador.

A procura pelo álcool gel em São Paulo aumentou a ponto de provocar desabastecimento em praticamente todas as regiões do Estado. 

Especialistas em saúde recomendam o uso frequente do produto para higiene das mãos e também de objetos, móveis e superfícies que possam ter sido contaminados pelo coronavírus.


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