Governo anuncia recursos para implementação do Mais Alfabetização

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 28 de março de 2018 às 17:46
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:38
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Serão liberados R$ 124 milhões de forma imediata a escolas de estados e municípios de todo o país

Em cerimônia na
última quarta-feira, 28 de março, no Palácio do Planalto, foi anunciada a
implementação do Programa Mais Alfabetização com investimentos de R$ 523
milhões nos próximos dois anos.

O programa do
Ministério da Educação (MEC) busca fortalecer e apoiar escolas no processo de
alfabetização dos estudantes no 1° e 2° anos do ensino fundamental.

Neste ano serão liberados R$ 253 milhões, sendo R$ 124 milhões
de forma imediata para escolas de estados e municípios de todo o país, de
acordo com o MEC. A segunda parcela dos recursos será liberada no segundo
semestre deste ano, de acordo com o monitoramento e avaliação da execução do
programa.

Um dos destaques do programa é a garantia de um assistente de
alfabetização ao professor em sala de aula. O professor regente contará com o
apoio do assistente para o desenvolvimento das atividades pedagógicas.

No evento, o ministro da Educação, Mendonça Filho, destacou a
importância de reforçar a alfabetização no país para garantir o avanço das
crianças no processo educativo. “Infelizmente o desempenho da alfabetização no
país é muito precário, distante do que seria razoável, o que compromete a vida
educacional de milhões de crianças. Sabemos que uma criança mal alfabetizada
acumulará dificuldades ao longo de todas as etapas de sua vida educacional. E
uma criança bem alfabetizada terá outro desempenho”, disse.

O Ministério da Educação aponta que a adesão de estados e
municípios ao programa foi de 49 mil escolas atendendo assim 3,6 milhões de
estudantes em 156 mil turmas dos dois primeiros anos do ensino fundamental.

O Mais Alfabetização foi lançado para reverter a estagnação na
aprendizagem constatada pela Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) em 2016.
Os resultados mostraram que 54,73% dos estudantes acima de 8 anos – faixa
etária de 90% dos avaliados – permanece em níveis insuficientes de leitura.


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