Golpistas são presos por falsificar 1 milhão de litros de vinhos italianos finos

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 29 de janeiro de 2020 às 11:04
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:19
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De acordo com a polícia, o grupo vendia garrafas da bebida falsificada com as denominações DOC e IGT

​Um grupo de golpistas foi preso em Oltrepò Pavese (às margens da rodovia A7, que leva de Milão a Gênova), região ao noroeste da Itália famosa por seus vinhos, por falsificar 1 milhão de litros de vinhos.

De acordo com a polícia, o grupo vendia garrafas da bebida falsificada com as denominações DOC (Denominação de Origem Controlada) ou IGT (Indicação Geográfica Típica).

Algumas garrafas foram marcadas como orgânicas – embora os vinhos não tivessem nada de orgânico.

Para conseguir bebidas semelhantes em sabor aos vinhos de Oltrepò Pavese, eram usados açúcar, sabores artificiais e dióxido de carbono.

Aparentemente, a ideia era reforçar o estoque e aumentar as vendas da Cantina Sociale di Canneto Pavese, uma cooperativa de vinhos local.

A operação levou à prisão do presidente da cooperativa, um enólogo e ex-presidente da associação de produtores de vinho da Lombardia e Ligúria e um comerciante de vinhos.

Embora não sejam desmascarados com frequência, casos de falsificação de vinhos não são incomuns. O esquema mais famoso foi executado pelo indonésio Rudy Kurniawan, que em 2014 foi condenado a 10 anos de prisão.

Ele ficou conhecido por oferecer safras antigas de vinhos franceses, principalmente de Bordeaux e de Borgonha, e vendê-las em leilões e para colecionadores particulares de vinho.

Sua história é contada no documentário Sour Grapes, que pode ser assistido na Netflix.


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