Gilson vai apostar em sua base para evitar cassação; sua oitiva na CP é segunda

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 9 de dezembro de 2017 às 17:20
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:28
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Com tem nove vereadores abertamente o apoiando, prefeito não se incomoda com comissão

Para o prefeito Gilson de Souza (DEM) ser cassado pela Câmara Municipal serão necessários dois fatos. O primeiro, a confecção do relatório, que está a cargo do vereador e relator Della Motta (Podemos), indicar a perda de seu mandato por suposto favorecimento à Construtora Pacaembu. Della Motta pode optar pelo arquivamento.

E o segundo será, caso a comissão indique a cassação, a aprovação do pedido por pelo menos dez vereadores. Gilson faz a contabilidade e sabe que, como tem nove deles em sua base governista, a oposição teria de reverter no mínimo quatro vereadores, o que não parece crível neste momento. Porém, em política, as coisas mudam rápido e nunca viradas de “casaca” estão descartadas.

Enquanto isso, a Comissão Processante aguardará, na próxima segunda-feira, que o prefeito compareça à Câmara Municipal de Franca para prestar depoimento, sobre o mesmo caso, aos vereadores Adermis Marini (PSDB), Della Motta e Arrozinho (PMDB).

Os vereadores já ouviram diversas testemunhas arroladas pelos vereadores. As testemunhas de defesa seriam ouvidas nesta quinta-feira, no período da tarde, mas elas não compareceram à Câmara. As mesmas não deverão ser mais convocadas.

O depoimento do prefeito encerrará a fase de oitivas da Comissão Processante, que entrará em seguida na fase de elaboração do relatório final, que deverá sem concluído ainda este ano e entregue dentro do prazo previsto de 90 dias para o encerramento da comissão, dia três de janeiro. Caso o prefeito não compareça, também não haverá nova convocação.


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