Gilson de Souza integra Conselho Estadual que vê como flexibilizar economia

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 11 de maio de 2020 às 20:14
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:42
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Primeira reunião realizada nesta segunda-feira (11) teve a participação do prefeito Gilson de Souza

O prefeito Gilson de Souza participou nesta segunda-feira (11), da
primeira reunião do Conselho Municipalista, criado pelo Governo do Estado de
São Paulo.

O objetivo é pactuar as futuras decisões de flexibilização da
quarentena e retomada da economia no Estado após a pandemia do coronavírus.

O grupo é composto pelo Governador João Doria, secretários
estaduais e prefeitos de cidades-sede das 15 regiões administrativas do Estado.
Franca é uma das cidades-sede de região administrativa.

Os chefes dos executivos municipais receberam informações
estatísticas sobre a pandemia em todo Estado e a importância de manter as ações
de isolamento social nos municípios.

“O Plano São Paulo será
atualizado constantemente, com a ajuda de vocês, e todas as nossas decisões
estarão amparadas nas avaliações e decisões da Saúde”, disse João Doria Junior.

“O programa de quarentena do Estado de São Paulo recebeu elogios
de cientistas, especialistas, professores e estudiosos brasileiros e
internacionais. Isso nos serve de indicativo de que estamos no bom caminho. Não
há nada que não possa ser melhorado ou aperfeiçoado, mas estamos no caminho
certo”, destacou o Governador.

Participaram do evento os prefeitos de Araçatuba, Araraquara,
Barretos, Bauru, Campinas, Franca, Marília, Presidente Prudente, Registro,
Ribeirão Preto, Santos, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Sorocaba,
além de representante da Prefeitura da Capital.

Eles receberam dados técnicos sobre o cenário geral de
isolamento social e aceleração do contágio do coronavírus, incluindo registros
de infecções e óbitos, em todo Estado.

Os números foram apresentados pelo secretário de Desenvolvimento
Regional, Marco Vinholi.

Ele destacou que o coronavírus estava restrito à Região
Metropolitana de São Paulo até meados de março. Em menos de 45 dias, a doença
avançou pelo interior e litoral e chegou a todas as regiões administrativas do
Estado.

Em 17 de março somente nove cidades da RMSP tinham casos e
apenas a capital registrava óbitos. Hoje, a doença está em todo território
paulista com casos registrados em 414 municípios (64% das 645 cidades do
Estado).

O levantamento aponta ainda que o contágio cresce
proporcionalmente a um ritmo quatro vezes mais rápido no interior e litoral do
que na Região Metropolitana de São Paulo.

Entre os dias 1º e 30 de abril, o número de casos registrados
cresceu 3.302% no Interior (de 129 casos para 4.389), enquanto que na RMSP o
crescimento foi de 770% (de 2.793 para 24.309).

Dados atualizados indicam que a taxa de ocupação de leitos na
capital e demais cidade da RMSP é de 89,6%. Já no Estado, o índice hoje é de
68,2%.

Flexibilização

O início da retomada das atividades econômicas será norteado
pelo Plano São Paulo, cuja construção tem levado em conta o diálogo permanente
com setor econômico, sociedade civil e municípios.

Os requisitos para a flexibilização da quarentena vão se basear
em critérios técnicos, que incluem, como fatores principais, a redução
sustentada dos números de novos casos de infecção pelo coronavírus e a
manutenção da taxa de ocupação dos leitos de UTI em patamar inferior a 60%.

As medidas são semelhantes às já adotadas por países como, por
exemplo, Estados Unidos, Alemanha, Áustria e China. 


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