Gilson de Souza convida seu advogado para Secretaria de Negócios Jurídicos de Franca

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 25 de dezembro de 2017 às 09:35
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:29
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Conforme antecipado pelo Jornal da Franca, Denílson de Carvalho é um dos favoritos para a vaga

​Conforme antecipado pelo Jornal da Franca, em 13 de dezembro, o advogado Denílson de Carvalho é um dos favoritos de Gilson de Souza (DEM) para assumir o cargo de secretário de Negócios Jurídicos de Franca, cargo recém-criado na administração municipal.

O advogado confirmou que foi convidado pelo prefeito na última semana e que estuda a possibilidade. Advogado, Denílson Carvalho já exerceu essa função comissionada no governo de Gilmar Dominici (PT), entre 2003 e 2004. 

Mas antes de aceitar, o que deve acontecer, Denílson vai analisar a possibilidade de conciliar a função com os compromissos de seu escritório. 

Denílson foi o defensor de Gilson de Souza na Comissão Processante, recentemente encerrada, que foi instaurada para apurar denúncias de favorecimento a uma construtora de Ribeirão Preto.

Outro nome cogitado por Gilson, caso Denílson não aceite o convite, é o da advogada Marcela Francisco, que atualmente ocupa o setor de projetos, no gabinete de Gilson de Souza. 

Na prática, Marcela, Denílson ou qualquer outra pessoa que assumir a Secretaria terá de exercer liderança sobre os procuradores municipais, que recentemente têm tido um relacionamento ruim com o prefeito. 

Em especial após os depoimentos de Eduardo Campanaro e Alexandre Trancho na Comissão Processante da Câmara. 

No caso de Marcela, ela já exerceu a função de coordenadora de Negócios Jurídicos, mas sua nomeação foi contestada pelo Ministério Público, uma vez que ela era funcionária comissionada e não procuradora de carreira, como determina a Lei Federal e a Constituição do Estado de São Paulo.

Gilson decidiu então mudar as atribuições do já criado cargo de secretário de Negócios Jurídicos, dando poderes para que a advogada exerça o papel de “chefe” de todo o setor jurídico da Prefeitura e, consequentemente, dos 11 procuradores concursados.

A alteração das atribuições do cargo não foi bem digeridas pelos procuradores, o que poderá influenciar no relacionamento entre eles e o novo chefe.


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