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Claudinei da Rocha condicionou ida para base à avenida, mas projeto caminha a passos de tartaruga
Prefeitura de Franca continua sem dar um passo efetivo para a construção da nova Avenida do Jardim Aeroporto. Com isso tem causado descontentamento do vereador Claudinei da Rocha que condicionou a sua ida para a base do prefeito Gilson de Souza à construção da avenida.
No início desta semana o caso teve uma nova movimentação e uma reunião foi realizada no intuito de buscar soluções para que o projeto possa sair do papel.
A Emdef (Empresa Municipal para o Desenvolvimento de Franca) iniciou estudos para avaliar as adequações necessárias no solo para dar andamento à construção.
Uma reunião, realizada na segunda-feira, entre o presidente da Emdef, Marcos Haber, o vereador Claudinei da Rocha (PSB), autor do projeto de criação da avenida, em 2015, o líder do governo da Câmara, Pastor Otávio Pinheiro (PTB), o secretário de Planejamento Urbano, Virgínio Reis e o setor de engenharia da empresa municipal, definiu as próximas ações.
Segundo a Emdef, o projeto original terá de passar por adequações para evitar o aumento do custo inicial da obra, de R$ 1,7 milhão. Para isso, terá de mexer no solo do local, que dá acesso aos jardins Aeroporto I, III e IV, Santa Bárbara e Aviação.
“Como naquele trecho foi, no passado, um aterro de resíduos inertes, é necessário que a Cetesb conheça as modificações propostas ao projeto e as alterações que ele poderá acarretar, para que a obra seja segura quanto à sua estrutura e não haja problemas futuros”, disse Claudinei.
A reunião com a Cetesb, da qual deverão participar as mesmas pessoas, acontecerá no início da próxima semana e poderá ser o passo fundamental para que as adequações ocorram e a obra possa ser reiniciadas.
“O importante é que a administração está se movimentando e demonstrando boa vontade em seguir com a construção da avenida, que foi iniciada em 2016. É um desejo e uma necessidade da população dos bairros, que somam uma população em torno de 20 mil moradores”, disse Claudinei da Rocha.
A principal via de acesso, hoje, àqueles bairros é a Avenida Euclides Vieira Coelho, paralela à pista do Aeroporto Estadual “Tenente Lund Presotto” e não pode ser duplicada e nem iluminada. Assim, oferece muitos riscos aos pedestres e também aos condutores de veículos.
“A população ainda será maior, pois serão construídas mais 800 moradias nas proximidades. Com a nova avenida, o padrão de vida do complexo todo será melhorado, pois serão duas pistas bem iluminadas, com nove metros de largura cada, o que levará muito mais segurança a todos”, concluiu Claudinei da Rocha.