​Gilsinho aposta na força de legenda do PRB para se eleger deputado federal

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 17 de agosto de 2018 às 07:43
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:56
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Político faz as contas e aposta que eleição é possível com 35 mil votos, menor número entre os candidatos

Em uma disputa acirrada como a que se desenha para as eleições de deputado federal, o eleitor precisará analisar quem tem reais chances de se eleger. 

Entre as duas dezenas de candidatos, se tornará deputado aquele que conseguir uma votação muito expressiva – que parece um “sonho” distante com tanta gente concorrendo.

Um caminho que se abre, neste cenário, é a escolha pelos candidatos que precisam de um menor número de votos, que possa vencer a eleição com o chamado coeficiente partidário. 

Como as eleições são proporcionais, um candidato pode ter uma enxurrada de votos e ficar de fora enquanto outro, com bem menos votos, tem mais chances de se eleger.

Essa é a aposta, por exemplo, de Gilson de Souza Filho, o “Gilsinho”, candidato a deputado federal pelo PRB. 

Nas últimas eleições, Fausto Pinati, que não está mais no partido, foi eleito para uma cadeira na Câmara Federal com modestos 22 mil votos.

Beto Mansur também foi beneficiado e se reelegeu deputado pelo PRB com 31 mil votos; o cantor Sérgio Reis seguiu também o caminho da vitória, com 45 mil votos.

Isso porque o PRB teve o recordista de votos no pleito de 2014, Celso Russomano, com mais de 1,5 milhão de votos. 

Para a eleição de outubro, Russomano é candidato à reeleição, novamente com expectativa de grande votação. 

Tamanha foi a distância entre o repórter e apresentador da TV Record que o segundo mais votado do PRB, Antônio Bulhões, teve 137 mil votos.

O PRB reforçou ainda sua chapa de candidatos a deputado federal com Marcos Pereira, bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus e ex-ministro do Desenvolvimento, com perspectiva de uma expressiva votação, e terá “chapa pura”, com 100 candidatos a deputado federal.

Se tudo correr como o previsto na coordenação de campanha, mesmo com um aumento no coeficiente do PRB, Gilsinho tem chances de se eleger com aproximadamente 35 mil votos, quantidade mais baixa entre todos os candidatos. 

Para isso, tentará puxar votos de eleitores de seu pai, o prefeito de Franca, Gilson de Souza (DEM), além de contar com o apoio de diversas lideranças em Franca. 

Gilsinho também aumentou seu capital eleitoral em São Paulo e outros municípios com a permanência na direção da CDHU – Companhia do Desenvolvimento Habitacional Urbano.


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