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​As atletas da Ferroviária foram escolhidas para participar de um estudo da Universidade Federal de São Carlos direcionado para o alto rendimento em práticas esportivas de forte intensidade. O projeto teve início no começo de 2015 e, por cinco meses, as meninas foram submetidas a testes físicos, treinamentos da musculatura respiratória, além de testes que simulam situações de jogo.

Através de dispositivos que dificultam a entrada de fluxo de ar durante a respiração, os músculos usados na inspiração são forçados e utilizados com maior intensidade, aumentando assim a força e resistência do atleta.

“Observamos que ao final da pesquisa as jogadoras conseguiram permanecer em atividade de alta intensidade por um tempo maior. Também observamos uma redução no acúmulo de lactato durante esse teste, talvez isso possa explicar o porquê de sua tolerância ao exercício ter aumentado de maneira significativa”, explica a Drª Daniela, uma das realizadoras da pesquisa, no site oficial do clube.

Durante a trabalho, foram realizados testes que simulam partidas de futebol para analisar a queda de rendimento que ocorre normalmente durante um jogo. São os chamados testes de capacidade de sprintsrepetidos, caracterizados por “explosões” e “tiros“ rápidos com períodos de curto repouso e recuperação.

“Todos esses resultados se traduzem diretamente dentro do campo, onde as atletas teriam uma maior capacidade de se manterem em atividade física de alta intensidade e menor queda de rendimento entre uma explosão e outra”, completa a médica.

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