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Michael Temer, que quer as reformas, foi denunciado em delação premiada da Operação Lava Jato
A repercussão das denúncias contra o presidente da República, Michel Temer (PMDB) nas delações da Operação Lava Jato geraram reação imediata dos francanos nas redes sociais. Além de muita gente sugerindo o impeachment do chefe do Poder Executivo nacional, outros assuntos, como a eventual queda dos pacotes de reformas trabalhista e da Previdência também foram debatidos.
Para o advogado Tiago Luiz de Souza, não há mais clima para que o Congresso aprove as mudanças que, entende ele, terão de ser postergadas. “O presidente Temer é quem mais defendia as reformas e agora ele terá de se preocupar com a própria pele, pois certamente enfrentará um processo de cassação”, afirmou.
Outro alvo das críticas foi o senador Aécio Neves (PSDB), candidato a presidente nas últimas eleições e provável candidato tucano – até então – para as eleições do ano que vem. Muitos internautas ironizaram a frase que ficou marcada durante o impeachment de Dilma Roussef, como o professor José Camargo, que postou um lacônico “Thau queridos”.
O tradicional bom humor dos brasileiros também se fez presente na postagem de Fransérgio Veríssimo, de uma foto com Dilma, Lula e Temer, de braços levantados, sendo fotografados por um anônimo. Ele escreveu: “Dessa foto, só o fotógrafo não vai ser preso”.
Em pauta também a possível queda dos projetos de reformas trabalhista e da Previdência. Com Temer, seu principal articulista, balançando no poder, acredita-se que os pacotes perderão a força. “Não terá clima para votar isso. Sem condições, porque o Temer vai ter que se explicar com o Congresso, com o Supremo, para tentar salvar a própria pele. Reformas ficarão em segundo plano, eu acredito”, disse a escriturária Amanda Arruda de Carvalho.
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