Francano suspeito participar de ataque em Ribeirão é preso em Rio Preto

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 11 de novembro de 2018 às 11:37
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:09
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Homem, que é de Franca, foi atendido em hospital de Rio Preto com um tiro no pé

Quadrilha atacou carro-forte na Abrão Assed (Foto: Weber Sian / A Cidade)

Um dos homens suspeitos de participação no ataque contra uma transportadora de valores em Ribeirão Preto, no dia 29 de outubro, foi localizado e preso na madruga deste sábado (10), em São José do Rio Preto. 

Jefferson Rodrigues, de 39 anos, deu entrada no Hospital Austa, em Rio Preto, com ferimento de disparo de arma de fogo. Segundo a polícia, o homem disse no hospital que estava caçando javali e que levou tiro acidental da espingarda de um amigo. 

A polícia, porém, suspeita que ele tenha sido baleado no pé na troca de tiros que ocorreu na madrugada da quinta-feira (8), em Frutal, no Triângulo Mineiro. As investigações apontam que a quadrilha tentou assaltar a transportadora de valores em Ribeirão Preto é a mesma que explodiu um carro-forte em Cajuru na quarta-feira (7) e fez ataques a agências bancárias em Frutal. 

Jefferson, que é natural de Franca, passou por cirurgia e a esposa dele foi conduzia ao plantão policial de Rio Preto para esclarecimentos. Segundo o apurado, Jefferson foi reconhecido por imagens de bancos em ações que ele participou em Ribeirão Preto, Frutal e Três Lagoas. 

O delegado de plantão, Allan Francisco Soares, deu voz de prisão a Jefferson, que vai ficar à disposição da Justiça após ter alta médica. Como o caso envolveu ataque a agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, quem está a frente das investigações é a Polícia Federal de Uberaba. 

Ataques 

No dia 29 de outubro, uma quadrilha armada com fuzis tentou assaltar a transportadora de valore Brinks, na Lagoinha, zona Leste de Ribeirão Preto. O bando não conseguiu êxito e um integrante da quadrilha ainda acabou morto na troca de tiros com a polícia. 

Dez dias depois, foi feito um ataque contra o carro-forte da Protege na rodovia Abrão Assed, próximo a Cajuru. O bando conseguiu levar vários malotes de dinheiro, mas novamente houve troca de tiros com a polícia. O grupo fugiu para Santo Antonio da Alegria, onde chegou a atirar contra o Águia da Polícia Militar de Piracicaba, que foi acionado para dar apoio. 

Poucas horas depois, na madrugada do dia 8 de outubro, várias agências bancárias foram atacadas em Frutal, em Minas Gerais. Também ocorreu troca de tiros e dois suspeitos foram mortos e outros dois foram presos, sendo um de Ribeirão Preto e outro de Franca. Em Frutal, uma mulher ainda acabou morta pela quadrilha com um tiro de fuzil.  

Para o delegado João Osinski, diretor do Deinter (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior) 3, responsável pela Polícia Civil de Ribeirão Preto e 92 municípios da região, os ataques em Cajuru e em Frutal são consequências da tentativa fracassada de assalto à transportadora de valores em Ribeirão Preto. 

“Tudo leva a crer que ao menos parte dos integrantes [dos ataques em Frutal e Cajuru] do núcleo de contenção seja o mesmo da Brinks. Utilizam a mesma vestimenta: capacete balístico, roupa preta”, disse Osinski. 

( * Com informações de ACidadeon) 


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