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​A fila de cirurgias eletivas da Prefeitura de Franca, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, era de 11,5 mil pessoas no final do mês de julho. Com um aumento mensal no número de pacientes, é real a possibilidade de se fechar o ano com mais de 13 mil pessoas aguardando um procedimento não emergencial na cidade. Os dados foram divulgados em novembro, pelo novo líder do prefeito na Câmara, Pastor Otávio Pinheiro (PTB).

São pacientes aguardando procedimentos diversos, não considerados pelos médicos da rede pública de saúde como urgentes ou de emergência, em especialidades como ortopedia, oftalmologia, urologia, além de outras mais.

É preciso ressaltar que, embora não tragam risco iminente de morte, as doenças que levam os paciente à fila causam muitos incômodos e queda na qualidade de vida dos francanos. 

Os casos de ortopedia geral, cuja fila comporta pacientes desde 2005, somavam 2.586 pessoas em julho deste ano. Outros pacientes aguardavam, no mesmo período, por cirurgia geral (885), ginecologia (908), otorrinolaringologia (559), urologia (573).

Outra especialidade preocupante são as cirurgias eletivas vasculares, como nos casos de varizes, onde 1909 pacientes, a grande maioria mulheres, estavam esperando, no meio do ano, para fazer o procedimento.

O prefeito Gilson de Souza esteve em São Paulo, em novembro, para tratar do assunto com o governo do Estado e a expectativa é que sejam feitos mutirões pontuais para diminuir o fluxo de pessoas na fila.

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