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Em diversas unidades, pacientes chegam às seis da manhã em busca do chamado “encaixe” de vaga
As filas nas portas das Unidades Básicas de Saúde de Franca continuam atormentando os usuários da rede municipal de atendimento, compreendida por 14 UBSs.
Muitos pacientes, na maioria destas unidades, são obrigados a chegar por volta das seis horas da manhã para tentar um “encaixe” com clínico geral para o mesmo dia. Muitas vezes, isso não é possível e a rotina tem que ser repetida no dia seguinte.
E os que conseguem consulta, muitas vezes, têm o atendimento como um paliativo para seus problemas de saúde. Isso porque faltam especialistas nas UBSs para atendimentos direcionados.
O caso mais preocupante, atualmente, é a falta de ginecologistas nas UBSs em mais da metade das unidades. Caso seja constatada a necessidade de atendimento especializado neste segmento, o encaminhamento da mulher, para atendimento por médico do NGA, pode demorar meses.
A Prefeitura tem feito a compra de procedimentos da Santa Casa de Franca, mas a maioria deles é voltada aos casos de gestantes que demandem atendimentos de urgência e os atendimentos ambulatoriais vão se acumulando.
Nesta segunda-feira, dezenas de usuários aguardavam vaga na Vila São Sebastião, para serem consultadas com clínico-geral. Por mais que as atendentes tentem, é impossível resolver o problema de todos com o número de médicos disponíveis.
Em outros bairros populosos de Franca, como Leporace, Aeroporto, Horto e Brasilândia, a rotina se repete, com muita gente procurando atendimento e poucas consultas disponíveis em relação à demanda.