Fiesp critica Governo Federal por manutenção da taxa de juros em 14,25%

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 4 de julho de 2016 às 22:52
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 17:50
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O presidente da Fiesp, Paulo Skaf divulgou uma nota criticando a posição do Governo Temer

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo através de seu presidente Paulo Skaf, divulgou uma nota, criticando o posicionamento do governo federal em relação a manutenção da taxa de juros em 14,25%.

O Banco Central divulgou o Relatório Trimestral de Inflação, no qual afirma: “Dessa forma, o cenário central não permite trabalhar com a hipótese de flexibilização das condições monetárias”, deixando clara a intenção de manter a taxa de juros nos atuais 14,25% por mais tempo. Um erro, na opinião da Fiesp.

De acordo com a nota, “a inflação de 2015 foi de 10,7%. Este ano, projeta-se algo próximo a 7,3% e 5,5% para 2017. Fica claro que a inflação está caminhando para a meta e que a demora do Banco Central em iniciar um ciclo de redução da taxa Selic é uma decisão equivocada”, crítica a entidade.

“Temos de lembrar que o PIB caiu 3,8% em 2015 e que, neste ano, sofrerá nova queda de mais de 3%. O Brasil precisa retomar rapidamente a rota do crescimento econômico. Já temos mais de 11 milhões de desempregados. Ao propor a manutenção da SELIC no patamar atual, o BC erra e cria mais um impedimento à retomada do crescimento e à criação de empregos”, afirma na mesma nota, Paulo Skaf, presidente da FIESP e do CIESP.

A FAESP — Federação da Agricultura do Estado de São Paulo — está de acordo com o pensamento da FIESP e do CIESP, pois também concorda que as autoridades estão perdendo o tempo para investir na recuperação da economia. 

Profundo conhecedor do cenário econômico e presidente da Confederação Nacional da Pecuária de Corte, Tirso de Salles Meirelles está de acordo com o pensamento de Paulo Skaf e também pensa que é hora das autoridades econômicas ousarem nas medidas que levem o Brasil a retomar o seu potencial econômico, gerando empregos e diminuindo a fila dos 11 milhões de desempregados.


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