Febraban estuda ações para redução dos juros do cheque especial

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 17 de janeiro de 2018 às 23:14
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:31
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Federação Brasileira de Bancos avalia medidas que possam ajudar a reduzir os juros cobrados no especial

Em nota publicada nesta última quarta-feira, 17 de janeiro, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que estuda ações para melhorar o ambiente de crédito no país e reduzir o spread bancário, diferença entre os juros que o banco paga para captar dinheiro de investidores e as taxas cobradas dos tomadores de empréstimos e financiamentos. Isso significa tentar reduzir os juros cobrados pelo cheque especial.

Em dezembro, segundo os dados mais recentes da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac), os juros do cheque especial estavam em 295,48% ao ano. Dessa forma, alguém que contrai R$ 1 mil nessa modalidade deve R$ 3.295,48 ao fim de 12 meses, se não quitar a operação. O cheque especial está somente atrás do cartão de crédito, que encerrou 2017 com taxa de 321,63% ao ano.

Nessa quarta-feira, 17 de janeiro, o presidente da Febraban, Murilo Portugal, reuniu-se com o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia. Na saída do encontro, não confirmou se a redução de juros do cheque especial foi discutida. Apenas disse que os dois trataram de medidas tributárias.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse a jornalistas que os juros do cheque especial são elevados. Ele confirmou que o Banco Central (BC) estuda medidas para a redução das taxas, mas negou que exista alguma ação concreta definida.


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