​Falece jornalista Adhemar Orichio, ex-diretor do jornal Estado de S.Paulo

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 30 de novembro de 2017 às 11:49
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:27
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Ele foi um dos idealizadores do Encontro de Jornalistas, que este ano comemoraria 38 anos

Faleceu às 6h30 da manhã desta quinta feira, em São Paulo, o jornalista Adhemar Orichio. 

Ele foi Diretor do Interior do jornal O Estado de S.Paulo e da Agência Estado durante muitos anos.

Aposentado, ainda mantinha atividades. Era o líder de um grupo de Jornalistas que trabalharam no Estadão. 

Como exemplo, foi um dos idealizadores do Encontro de Jornalistas que este ano comemoraria 38 anos.  

O Encontro  sempre foi realizado  em cidades do interior  ou litoral, na primeira semana de dezembro. O Encontro deste ano foi cancelado.

Ao lado de Raul Bastos, Luiz Carlos Ramos e outros diretores do Estadão, Adhemar pertenceu ao grupo de Jornalistas  da equipe de Julio Mesquita, nos tempos em que o jornal foi considerado um dos três maiores  do mundo.

Nos últimos dois meses, Adhemar Orichio lutou contra enfermidade que o levou  ao falecimento.  Seu sepultamento ocorrerá na capital paulista.

Luiz Carlos Ramos assim se expressou logo após receber a notícia:

“Perdemos o melhor amigo do grupo, responsável pela existência do grupo. Muito triste. Seu exemplo sobreviverá. Um abraço solidário à família Oricchio e aos queridos companheiros. Ele está com Deus”.

Realindo Júnior, que trabalhou com Adhemar desde o início da década de 70, disse que o jornalismo perde uma personalidade ímpar. “Amigo, sincero, verdadeiro líder, digno da admiração e consideração de todos. Uma liderança natural. Um exemplo”, finalizou.

Raul Bastos, também diretor  do jornal O Estado de S. Paulo, disse: “Estou muito triste. Lá se foi um homem íntegro e um profissional de primeira, um amigo que se deve guardar no peito. O Adhemar sempre foi do time dos grandes. Serenidade sem frieza, tolerância sem concessões, firmeza sem arrogância. Dom Hélder dizia que existem mortos que não enterramos e, sim, semeamos. O Adhemar é um desses semeadores”.