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De janeiro a julho, as vendas de café brasileiro aos países árabes seguiram em alta.

A exportação foi superior a 990 mil sacas de 60kg no período, um aumento de 48% frente aos sete primeiros meses de 2018. 

Os números foram divulgados pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). 

A receita cambial dos embarques ao bloco também cresceu para US$ 116 milhões, um avanço de 15% na mesma comparação.

O aumento já vinha sendo registrado quando os embarques brasileiros aos árabes fecharam o primeiro semestre de 2019 com alta de 54% sobre o mesmo período do ano passado.

Ainda de janeiro a julho, as exportações totais de café do Brasil bateram recorde dos últimos cinco anos para o período. 

A venda de 23,5 milhões de sacas foi 37,6% maior do que entre janeiro e julho do ano passado. 

A receita cambial chegou a US$ 2,9 bilhões, um aumento de 11% na mesma comparação..

Embarques em julho

No mês de julho, as exportações totais do grão somaram 3,2 milhões de sacas. 

O volume subiu 28,2% em relação a julho de 2018. O volume é o maior exportado no mês nos últimos cinco anos.

A receita cambial gerada pelas exportações foi de US$ 378,2 milhões, aumento de 5,1% em relação a julho do ano passado. 

Já o preço médio da saca de café no mês foi de US$ 119,7 por saca, queda de 18% em relação ao mesmo período do ano passado.

Os volumes exportados em julho mostram que o Brasil mantém um ritmo positivo e trabalha o embarque de cafés sustentáveis com eficiência e qualidade. 

Um dos destaques foi o incremento nas exportações para os Estados Unidos e Alemanha, atualmente maiores importadores do café brasileiro. 

“A colheita referente a 2019/2020 está praticamente finalizada e tudo indica que manteremos bons resultados até o fechamento do ano civil”, afirmou Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé, em nota emitida pela entidade.

Segundo o conselho, quase todos os principais países consumidores de café brasileiro registraram, no ano civil, aumento na importação do produto. 

Entre eles, o maior crescimento foi da Espanha, que comprou 51,5% mais café brasileiro em 2019.

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