Estragos do temporal seguem à espera da boa vontade da administração

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 2 de março de 2019 às 12:38
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:25
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Governo Gilson de Souza não consegue sanear problemas; enchente ocorreu há 13 dias

​Há quase duas semanas, Franca foi surpreendida com uma chuva atípica. Foram 80 milímetros em poucas horas, um terço do que deveria chover o mês todo.

Não é novidade os córregos subirem e alagarem as avenidas, causando prejuízos financeiros incalculáveis. Mas desta vez a violência da enchente foi acima do normal e deixou um rastro de destruição.

Além de uma vítima, gente desabrigada, carros arrastados e danificados, ficou muita sujeira espalhada pelas ruas da cidade. Os locais mais prejudicados foram as avenidas que margeiam os córregos Cubatão e Bagres.

Na Ismael Alonso y Alonso, pontes e passarelas estão com a infraestrutura abalada e tiveram que ser interditadas. Os motoristas que circulam pela avenida não conseguem fazer o retorno nas ruas que ficam entre as avenidas Champagnat e Major Nicácio.

Estão interditadas as pontes, sobre a marginal, nas ruas Simão Caleiro, Saldanha Marinho e Voluntários da Franca. Passarelas próximas ao Savegnago e o antigo Fórum estão estragadas e não podem ser utilizadas pela população, um verdadeiro transtorno.

E até aqui, praticamente duas semanas após a chuva, a Prefeitura se limitou a limpar a sujeira e instalar cones, impedindo a circulação de motoristas. Mas falta um posicionamento claro, explicando quais serviços serão necessários, quanto custarão, quando as pontes e passarelas serão restauradas ou reconstruídas. Pior: até agora, Gilson de Souza sequer anunciou quando as obras começarão. Enquanto a população perece, tal anúncio, provavelmente, só será feito após o Carnaval.


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