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Informações são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, divulgado hoje pelo IBGE.
A estimativa de agosto da safra 2019 aponta para um novo recorde na produção nacional de grãos.
A produção prevista de 239,8 milhões de toneladas de grãos ultrapassará em 1,4 milhão de toneladas o recorde obtido pela safra de 2017.
No ano passado, a produção ficou em 226,5 milhões de toneladas. Essas informações são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, divulgado hoje pelo IBGE.
O recorde deve ser puxado pelo crescimento de 21,5% no milho, o que representam 17,5 milhões de toneladas a mais do produto em 2019 frente a 2018, totalizando 98,9 milhões de toneladas. Com isso, o milho atinge patamar recorde desde o início da série histórica em 1975.
Segundo o gerente de Agricultura do IBGE, Carlos Alfredo Guedes, o aumento da produção do grão foi favorecido pela antecipação do plantio da soja, que após colhida dá lugar ao milho, e pelas boas condições do clima. Além disso, o preço do milho estava bom no mercado internacional.
“O Brasil exportou muito milho em 2019, especialmente para países que atendem o mercado chinês e que estão ampliando a produção de carne de porco em razão da gripe suína na China”, explica Carlos Alfredo.
O aumento da demanda chinesa também favoreceu o crescimento de outro produto – o algodão, produzido principalmente no Mato Grosso e na Bahia.
Com crescimento de 32,4%, estão estimadas 6,5 milhões de toneladas do produto contra 4,9 milhões no ano passado.
O arroz, o milho e a soja representam 92,7% da estimativa da produção e respondem por 87,2% da área a ser colhida.
Em relação a 2018, houve aumento de 6,8% na área do milho e de 2,3% na da soja, e queda de 10,3% na área de arroz.
Já na produção, ocorreram quedas de 3,9% para a soja e de 12,7% para o arroz, e aumento de 21,5% para o milho.
Destaques
O TRIGO é a principal lavoura brasileira de inverno. A área plantada alcançou 2,1 milhões de hectares, um aumento de 2,2% em relação ao mês anterior. Já a estimativa de produção cresceu 0,3%.
Em agosto, Paraná, maior produtor brasileiro, com participação de 46,7%, estimou uma produção de 2,7 milhões de toneladas, 0,4% menor em relação ao mês anterior.
Rio Grande do Sul, com participação de 39,3%, e Santa Catarina mantiveram as informações do mês anterior. Em Goiás, houve crescimento de 33,7% na estimativa de produção.
O FEIJÃO (em grão) – A estimativa da produção foi de 2,9 milhões de toneladas, um declínio de 2,4% em relação ao mês anterior.
Em relação à safra de 2018, a produção total de feijão deverá ser 1,1% menor. A 1ª safra de feijão está estimada em 1,3 milhão de toneladas, declínio de 3,6% frente à estimativa de julho, o que representa 48.831 toneladas.
A 2ª safra de feijão foi estimada com um declínio de 2,5% frente a julho.
O Paraná teve uma diminuição de 2,1% na produção, o que representou 7.260 toneladas. Minas Gerais mostrou uma produção 1,5% menor, representando uma redução de 2.625 toneladas.
A 3ª safra de feijão foi estimada em 513,6 mil toneladas, com previsão de aumento de 0,8% na produção em relação à julho.
Goiás foi a unidade da federação com maior influência nesse resultado, com aumento de 2,0% na produção, o que representou 2.630 toneladas.
MILHO (em grão) – Em relação ao mês anterior, a estimativa da produção cresceu 0,1%, totalizado 98,9 milhões de toneladas, novo recorde de produção.
Ao todo, foram acrescidas 88.060 toneladas. Em relação ao ano anterior, a estimativa da produção encontra-se 21,5% maior.
Na 1ª safra de milho, a produção alcançou 25,7 milhões de toneladas, decréscimo de 0,8% em relação à julho. Em relação ao ano anterior, a estimativa da produção foi 0,1% menor.
Para a 2ª safra, a estimativa da produção está em 73,1 milhões de toneladas, aumento de 0,4% em relação ao mês anterior, estando concentrada nos quatro maiores produtores do país: Mato Grosso (42,3% do total), Paraná (18,8%), Mato Grosso do Sul (13,7%) e Goiás (13,3%).
Estas unidades da federação respondem, juntas, por 88,1% da produção nacional do milho 2ª safra.
TOMATE – A estimativa da produção brasileira foi de 3,9 milhões de toneladas, aumento de 1,5% em relação ao mês anterior.
O crescimento se deve às reavaliações de Goiás, que aumentou sua produção em 6,4%.
Essa unidade da federação é a maior produtora nacional, responsável por 31,7% da safra, sendo o tomate rasteiro predominante, onde estão instaladas fábricas para extração da polpa.