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Iniciativa supera patamar da vacinação no último ano, quando 7,4 milhões de doses foram aplicadas
Em todo o território paulista, a
Secretaria de Saúde do Estado já vacinou mais de oito milhões de pessoas contra
a febre amarela. De acordo com a pasta, o patamar supera a marca da vacinação
do ano passado, quando 7,4 milhões de doses foram aplicadas.
O número é superior à vacinação na
década anterior. Vale destacar que 7 milhões de cidadãos foram imunizados entre
2006 e 2016. De acordo com o balanço epidemiológico deste ano, até o dia 23 de
outubro, foram registrados 502 casos autóctones de febre amarela silvestre
confirmados no Estado. Ao todo, 175 deles evoluíram para mortes.
Do total, 30,2% das infecções por
febre amarela foram contraídas na cidade de Mairiporã, enquanto os registros de
9,5% ocorreram em Atibaia. Ambos os municípios respondem por 39,7% dos casos de
febre amarela silvestre no Estado, e já têm ações de vacinação em curso desde
2017.
Ao todo, 14 notificações foram
confirmadas no litoral norte, dos quais cinco evoluíram para óbito, em São
Sebastião (3 casos, com 2 óbitos) e Ubatuba (11 casos, com 3 óbitos). Na
Baixada Santista, foram quatro casos e três mortes – Guarujá (um caso, com uma
morte), Itanhaém (um registro e um óbito) e Peruíbe (três notificações e uma
morte).
Proteção
As ações do Governo do Estado no
combate à doença continuam até o próximo ano. “Até 16 de março, devem
comparecer aos locais de imunização todos que moram nos locais estipulados na
campanha. Destaco que a vacinação é a principal forma de proteger a população”,
explica o secretário estadual da Saúde, Marco Antonio Zago.
“Acompanhamos a situação desde o
surgimento do primeiro caso de febre amarela. Devemos realizar o atendimento
dos cidadãos que vivem em localidades nas quais a doença é uma ameaça”, avalia
o infectologista Marcos Boulos.
É importante frisar que, neste ano,
257 macacos tiveram confirmação da doença. A região com maior concentração é a
Grande São Paulo, com cerca de metade das notificações. Entre os casos, dois
deles envolvem animais da Baixada Santista, e 33 foram registrados nas regiões
do Vale do Paraíba e no litoral norte.
“Recomendamos que as pessoas façam
doação de sangue antes de tomarem a vacina contra a febre amarela. Quem recebeu
a dose deve esperar 28 dias para doar”, salienta Carlos Roberto Jorge, médico
da Fundação Pró-Sangue.
A conscientização sobre a proteção é
essencial para o combate à doença. “Meu filho foi imunizado no começo deste
ano. Assim que surgiram as primeiras notificações em São Paulo, fui rapidamente
para o posto de saúde”, revela Maria Rosa Soares, mãe do estudante Fernando
Soares.