Estado de São Paulo já tem um novo gestor para conduzir o Fundo Imobiliário

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  • Publicado em 1 de fevereiro de 2018 às 11:35
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:33
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Empresa vencedora vai operar a venda de imóveis públicos ociosos avaliados em aproximadamente R$ 1 bilhão

O governador Geraldo Alckmin anunciou nesta terça-feira, 30 de janeiro, o vencedor do pregão para contratação de serviços técnicos especializados para estruturação, administração, custódia e operação do Fundo de Investimentos Imobiliário do Estado de São Paulo (FII). As propostas foram dadas na sede da Secretaria da Fazenda e o melhor lance foi dado pela empresa Socopa Corretora, que ficará responsável pela administração do fundo por cinco anos, podendo ser prorrogado.

“Demos um passo inovador que pode ser um exemplo para o Brasil, do primeiro Fundo Imobiliário público do país. E contratamos um consócio com expertise”, comentou o governador.

O Fundo de Investimento Imobiliário do Estado de São Paulo, conta com um portfólio de 264 imóveis de um estoque de mais de 5 mil, presentes em todas as regiões do estado. O fundo é avaliado em 972 milhões e a empresa terá 0,2% de cada imóvel vendido – podendo chegar, portanto, a R$ 1,94 milhões, se todos forem negociados. Além disso, a empresa contará com auxilio mensal, que pode variar entre R$ 20 mil e R$ 80 mil.

“Imagine quantos imóveis públicos tem parado no Brasil, no país inteiro, esse país continental, o custo de manter todos esses imóveis. O risco de invasão desses imóveis e a perda econômica e social”, descreveu o governador sobre os prejuízos de se ter imóveis inutilizados. “Às vezes você tem um terreno a beira de uma rodovia, como a Castelo Branco, de uma autoestrada, que poderia gerar muito emprego, ter uma indústria, uma atividade logística, e os terrenos estão lá, parados sem nenhuma utilidade”, exemplificou.

Com a licitação vencida hoje, o Estado cria uma espécie de imobiliária pública. Nessa primeira oferta ao mercado foram selecionados imóveis com documentação mais regularizada e que podem ser vendidos com maior facilidade. No estoque estão contemplados imóveis comerciais, residenciais, terrenos, barracões, oficinas e ginásios incorporados pelo Estado ao longo do tempo.

São Paulo é pioneiro na criação de um mecanismo para otimizar e racionalizar os recursos públicos disponíveis com a venda desses imóveis, que representa não apenas o ingresso de valores no Tesouro Estadual, mas também uma importante redução de despesas administrativas e de custeio.

A Companhia Paulista de Parcerias – CPP, ligada a Secretaria da Fazenda será responsável por conduzir a licitação, contratar o administrador e acompanhar a gestão do fundo com o agente privado.

Mais informações: www.imoveis.sp.gov.br


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