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Conversa de Gilson de Souza, desde que foi deputado, a partir de 2003, Gilson de Souza (DEM) continuou com seu “blá, blá, blá” sobre a criação do Hospital das Clinicas em Franca, mas não passou disso. 

Como Deputado chegou a ensaiar um Manifesto Regional para a criação do HC, mas não deu em nada. Talvez sem muito apelo político em outras áreas, voltou a colocar o sonho na campanha política a Prefeito. Ganhou, mas ai o assunto esfriou. 

A implantação de um Hospital não é coisa que acontece da noite pro dia. Sem combinar com parceiros eventuais para a consecução do objetivo, como a Santa Casa, que poderia ser o tal HC, transformado também em Hospital Escola, o prefeito ficou sozinho na estrada. 

Sem força política, nem com Alckmin, nem com o substituto Márcio França, Gilson, além de passar os últimos sem nenhuma articulação política com o Governo do Estado, pelo contrário, ficou em cima do muro e não fez, como vários prefeitos da região, a aproximação ideal com o “dono da caneta”., Márcio França, que chegou a vir a Franca duas vezes no mês passado e liberou centenas de milhares de reais para municípios da região. 

Pode haver ai, o dedo de Roberto Engler, deputado estadual tucano que bateu as asas para o lado do candidato à reeleição França e apontou o dedo para os municípios em que o atual governo deveria assinar os convênios e liberar as verbas, cujo prazo terminou neste sábado 7. 

Agora, Gilson não obtém mais nada de Márcio França. Quando o novo governador de SP estiver eleito e for empossado, ainda levará alguns meses até que ajeite a casa, imponha seu ritmo e comece a liberar aquilo que é sua prioridade e, claro, para seus aliados.

E quem será este “novo” Governador? 

Que seja França ou João Doria, isso não pesará muito, pois Gilson não conseguiu se aproximar politicamente de nenhum dos dois. Não conseguiu dialogar com nenhum deles. 

Pior de tudo, estará a menos de dois anos do fim de seu até agora melancólico governo (em junho de 2020 nada mais será assinado ou liberado, por conta do prazo de restrições das eleições para prefeito e vereadores). 

Em resumo, o que o prefeito de Franca não conseguiu até agora (ao menos em termos de criação e implantação do Hospital das Clínicas), não conseguirá  entre 2019 e 2020. 

Há longos caminhos a serem percorridos em obras complexas, como a Faculdade Municipal que o prefeito acaba de anunciar, com  “cursos gratuitos”, que dirá com a criação, construção de um Hospital das Clínicas, mesmo que seja  a mera transformação da Santa casa neste complexo. 

Aliás, destaque-que que as atuais faculdades municipais (FDF – Direito e Uni-Facef – Medicina) evoluem graças aos esforços de suas competentes direções e composições, porque se dependessem de investimentos fortes em tecnologia e expansão por parte do Governo Municipal, estariam mais no atraso do que poderiam estar. 

Um exemplo é o curso de Medicina do Uni-Facef, que precisou fazer parceria com a Prefeitura de Pedregulho para implantar na Santa Casa da vizinha cidade, o seu Hospital-Escola, pois sem ele, os formandos ficariam barrados de evoluírem na formação e a devida habilitação para exercício da profissão para a qual estão dedicando longos anos de suas vidas. 

BAURU CONSEGUE; FRANCA SÓ PROMETE

Na sexta-feira (6), o governador Márcio França assinou o Decreto de Criação do Hospital das Clínicas de Bauru. A unidade, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, será referência em atendimentos de média e alta complexidade para a região.

O HC de Bauru servirá como hospital-escola para a nova faculdade de medicina que a Universidade de São Paulo (USP) instalou na cidade. A estrutura seguirá o mesmo padrão das Clínicas de São Paulo e de Ribeirão Preto.

“Essa é uma grande conquista para Bauru. O HC é uma marca para todos nós. A estrutura do HC é uma referência em todos os lugares onde atua. Gostaríamos que o Brasil todo tivesse uma estrutura como essa”, destacou Márcio França.

A cerimônia também contemplou a assinatura do Termo de Cessão de uso das unidades I e II do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) da USP, mais conhecido como “Centrinho”. 

Elas vão compor o complexo do HC e também serão repassadas à Secretaria de Estado, que poderá fazer adequações estruturais e zelar pela preservação e manutenção de rotina do imóvel.

“A assinatura do decreto de criação do Hospital das Clínicas de Bauru é um avanço nas tratativas que temos desenvolvido para implantar um importante complexo hospitalar na região de Bauru. O novo HC fortalecerá a assistência no SUS, bem como a educação e pesquisa, por meio do vínculo com o curso de medicina lançado pela USP na cidade”, disse o secretário de Estado da Saúde, Marco Antonio Zago.

Com capacidade plena, o novo complexo prevê a utilização de 200 leitos. Essas instalações serão responsáveis por torná-lo referência em atendimentos hospitalares e ambulatoriais de média e alta complexidade. A assistência atualmente oferecida pelo HRAC será mantida, com ampliação gradativa da assistência prevista para o HC.

Com 11 andares e 21 mil metros quadros de área construída, o prédio abrigará um serviço de referência para a população dos 68 municípios da região de Bauru. 

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