Empresário e engenheiro de Batatais são flagrados e detidos ao danificar placas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 24 de novembro de 2018 às 00:46
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:11
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Caso foi reprimido pela Guarda Civil que também flagrou extorsão

Um empresário e um engenheiro agrônomo de Batatais foram acusados de danificar uma placa de sinalização de trânsito. 

Em outro episódio, um desocupado apontado como autor do furto de um celular, exigiu o pagamento de uma “caixinha” para devolver o aparelho. 

Os dois episódios foram reprimidos pela Guarda Civil Municipal (GCM) de Guarujá, entre quinta-feira (15) da semana passada e a última terça-feira (20), quando a Cidade recebeu milhares de turistas devido aos feriados da Proclamação da República e do Dia da Consciência Negra.

O caso envolvendo o empresário Gustavo Guicardi Valenciano, de 41 anos, e o engenheiro agrônomo Francisco William dos Santos Zera, de 27, ocorreu na orla da Praia das Pitangueiras. 

Turistas de Batatais (SP), os homens atraíram a atenção de integrantes da GCM porque estavam ouvindo som alto, gerando a reclamação de outras pessoas.

Inicialmente, os guardas orientaram os turistas, que diminuíram o volume do som. Porém, só foi os guardas se afastarem para ele ser aumentado, motivando o retorno dos agentes públicos e a apreensão da aparelhagem.

O principal capítulo da ocorrência, no entanto, ainda estava por acontecer. 

Momentos após os guardas se retirarem pela segunda vez, surgiu a informação de que o engenheiro agrônomo e o empresário estavam retirando uma placa de trânsito de um poste.

Populares utilizaram celulares para fotografar e filmar o ato de vandalismo. 

Surpreendidos em flagrante pelos guardas, Gustavo e Francisco foram conduzidos presos à Delegacia de Guarujá.

O delegado Josias Teixeira de Souza autuou os turistas em flagrante pelo crime de dano qualificado. 

Um advogado de Batatais compareceu à repartição e pagou fiança de R$ 2 mil fixada para cada acusado.

Ao arbitrar o valor da fiança, Souza considerou a condição econômica dos turistas e o “total desrespeito com o patrimônio público”. 

A placa danificada foi apreendida pelos guardas e a Prefeitura providenciou a sua substituição.

Extorsão

Acusado de exigir uma “caixinha” para devolver o celular furtado de uma jovem de 28 anos, Sidnei Aparecido da Silva, de 39 anos, foi preso por guardas municipais na orla da Praia da Enseada.

O local da prisão foi o lugar combinado para o pagamento. Porém, antes que entregasse qualquer dinheiro ao acusado, a vítima acionou a equipe da GCM, afirmando que se sentiu ameaçada.

O delegado Wagner Camargo Gouveia autuou Sidnei em flagrante por extorsão. O crime é inafiançável e punível com reclusão de quatro a dez anos. 

O acusado negou o delito, alegando que “achou” o aparelho e só pretendia devolvê-lo à sua legítima proprietária.

Porém, a história da dona do celular é bem diferente. Ela disse que conversava com um amigo na mureta da Praia das Astúrias, quando Sidnei se aproximou, “puxou uma conversa” e logo foi embora.

O celular estava ao lado da jovem. Momentos depois, ela sentiu a falta do aparelho. Após telefonar para o próprio número, a vítima foi atendida. 

O interlocutor exigiu a “caixinha” como condição para a restituição do objeto. A mulher constatou depois que o homem com quem conversou se tratava de Sidnei. 

( * Publicado no site www,atribuna.com.br)


+ Segurança