Empresa de Gugu Liberato pode ser responsabilizada por morte de irmãs em processo

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  • Publicado em 10 de maio de 2018 às 14:38
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:43
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Elas morreram após inalarem gás durante o banho, em apartamento abaixo de 2 imóveis do apresentador

Um processo que se arrasta na Justiça desde 2007 pode responsabilizar a Promoart, empresa de Gugu Liberato, o Condomínio Barra Beach, o engenheiro Ronald Stourdze D’angelo Visconti e a Sfera Engenharia pela morte das irmãs Keilua Ferreira Baisotti, de 6 anos, e Kawai Ferreira Baisotti, de 12 anos. Filhas de Conceição Gonçalves Ferreira, as irmãs foram vítimas de asfixia após inalares gás durante o banho, em um apartamento,na Barra da Tijuca, logo abaixo de dois imóveis do apresentador, que haviam passado por uma reforma.

Na época da morte das irmãs, laudos de peritos da UERJ atestaram que a obra realizada em 2002 nos apartamentos de Gugu Liberato teria alterado a chaminé coletiva do Condomínio Barra Beach, resultando no incidente que causou a morte das meninas. Ao jornal “Extra”, Conceição, que mora na Itália há 20 anos, revelou que vem ai Brasil no próximo dia 29 para a audiência de instrução e julgamento do caso. “Espero pelo fechamento de um ciclo. Há 11 anos, aguardo por Justiça. O caso das minhas filhas não pode ser encarado como mais uma estatística. Existem responsáveis pela morte deles, e eles têm responder por isso”, disse a mãe de Keilua e Kawai.

Conceição também revelou que o advogado de Gugu Liberato chegou a lhe oferecer um acordo no início do processo.“O prazo para a ação criminal expirou, mas a cível continuou. Paguei mais de R$ 20 mil para a perícia emitir um laudo que comprova a culpa dos réus”, conta: “Nenhum dinheiro pagaria a vida das minhas meninas. Na época, a advogada de Gugu me ofereceu um acordo em torno de 200 e poucos mil reais. Nem sei de quanto é essa causa. Minhas filhas deveriam estar vivas. Mas parece que só mexendo no bolso das pessoas para elas entenderem o que é a dor de uma mãe”, afirmou ela.


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