Em uma semana, 4 idosos morrem com Covid-19 em asilo de Patrocínio Paulista

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 20 de outubro de 2020 às 03:26
  • Modificado em 20 de outubro de 2020 às 03:26
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Quatro moradores do Lar São Vicente de Paulo estão internados com a doença. Ao todo, 16 deles foram infectados

Dois homens e duas mulheres que viviam em um asilo de Patrocínio Paulista morreram na última semana com coronavírus. 

Entre os 24 moradores do Lar São Vicente de Paulo, 16 idosos testaram positivo para a Covid-19 e quatro estão internados, de acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.

Os dois homens que morreram tinham 79 e 87 anos, enquanto as mulheres tinham 85 e 87. 

O primeiro óbito na casa de repouso em decorrência da doença foi registrado em setembro. 

Agora, na tentativa de frear o avanço do vírus, o asilo adotou precauções extras ao protocolo que já era seguido.

O restante dos moradores do asilo que não foram infectados foi levado para uma casa de apoio, onde ficarão por tempo indeterminado até que a situação no Lar São Vicente de Paulo melhore. 

A estratégia é chamada de isolamento reverso, de acordo com o médico Rodrigo Duarte.

“A Covid-19 tem uma janela de transmissão, então, enquanto estes pacientes positivados estiverem transmitindo, não vamos deixar que os que estão negativos sejam expostos ao vírus. Assim que passar esta janela, podemos retornar estes outros pacientes”, afirma Duarte.

Além dos idosos, oito funcionários do asilo foram infectados pelo coronavírus. Dois deles estão afastados. A secretária de Desenvolvimento Social, Ani Carolina Figueiredo, afirma que a Prefeitura comprará mais equipamentos de proteção individual (EPI) para reforçar a segurança.

“Desde o primeiro momento, as medidas de isolamento foram adotadas e os familiares foram impedidos de visitar os idosos. Isso aconteceu por fatalidade. Não é uma coisa que ninguém gostaria. A entidade tomou todas as precauções”, diz Ani.

Os idosos, que são rotineiramente acompanhados por profissionais de enfermagem, medicina, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e psicologia, passaram a contar com reforço de um infectologista contratado pelo asilo.

*informações G1


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