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​Um levantamento feito pela Ticket, empresa de benefícios que pertence à francesa Edenred, mostrou que o valor médio gasto pelos brasileiros em refeições fora de casa subiu 27,33% entre 2014 e 2018. 

O aumento é real — ou seja, já desconta a inflação do período. Ao contrário dos indicadores oficiais, que observam o preço de qualquer refeição fora do lar, a pesquisa observou as despesas com o almoço.

O gasto médio dessa refeição subiu de R$ 27,36 em 2014 para R$ 34,84 em 2018. “O levantamento é fundamental para que as empresas possam avaliar seus indicadores próprios relacionados ao benefício da alimentação”, avalia Felipe Gomes, diretor-geral da Ticket. 

A empresa paga os benefícios a mais de 7 milhões de trabalhadores, em 130.000 empresas clientes.

Ao contrário dos salários, que são regidos pelos reajustes no salário mínimo, os chamados vale-refeição são reajustados de acordo com os acordos coletivos de sindicatos, ou de acordo com a política da própria empresa. 

Sendo assim, além de ter superado a inflação média do período, é possível que o aumento nos preço das refeições não tenha sido compensado pelos reajustes no vale-refeição.

Onde ficou mais caro para comer? Os estados das regiões Centro-Oeste e Sul foram os que registraram as maiores altas nos preços do almoço. Veja abaixo o aumento em cada região:

Centro-Oeste: +34,7%

Sul: +33%

Norte: +29,2%

Sudeste: +28,7%

Nordeste: +21%

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