Economia está começando a colapsar, diz Guedes ao visitar o Supremo Federal

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 7 de maio de 2020 às 20:31
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:41
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Em encontro com Bolsonaro no STF, ministro e chefe do Executivo defenderam reabertura da economia

​O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (7), em reunião no Supremo Tribunal Federal com o presidente da República, Jair Bolsonaro, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, empresários e outros ministros, que a economia brasileira está começando a colapsar.

Guedes defendeu a importância das providências já tomadas pelo governo, como o auxílio emergencial de R$ 600 e a medida que permite redução de jornada e salário, garantindo estabilidade ao trabalhador e evitando demissões em massa. 

Segundo o ministro, mais de 5 milhões de empregos foram “preservados”.

“Nós conseguimos, através de várias medidas, preservar vidas, mas também preservar empregos. Enquanto lá fora temos notícias que os EUA demitiram, preservamos mais de cinco milhões de empregos”.

“Lançamos o programa de auxílio emergencial para preservar os sinais vitais da economia. Ainda está funcionado por essa proteção”, afirmou Guedes. Porém, o ministro pontuou que esse “fôlego” pode estar chegando ao fim.

“A informação que nós tivemos é que, embora tenhamos lançado dois ou três meses de proteção, talvez os sinais vitais não sustentem por tanto tempo. Talvez vamos ter um colapso antes”, disse Guedes. 

“Quando a indústria nos passou esse quadro, estamos sempre em contato, sempre disseram que conseguiram preservar os sinais vitais. Mas agora nos disseram que está difícil. A economia está começando a colapsar. Não queremos virar a Venezuela e nem a Argentina”, disse Guedes

As consequências estão batendo à porta de todos. Autônomos perderam ou tiveram a renda reduzida. Quem tem carteira assinada, está batendo na casa de 10 milhões de desempregados. 

“Este número tende a crescer. Por isso, esse grupo de empresários nos trouxe essa preocupação”, relatou o presidente ao construir sua narrativa em defesa da reabertura da economia.


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