E agora, Engler e Dr. Ubiali? PSB decidiu apoiar Haddad e só libera Márcio França

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 10 de outubro de 2018 às 07:13
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:04
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Avessos ao PT, em tese, deputado e médico francanos estão , em tese, devem apoiar petista

​O PSB decidiu nesta terça-feira, 9, em reunião da Executiva Nacional, apoiar a candidatura de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República, mas deixará os diretórios de São Paulo e Distrito Federal – estados onde o partido disputa o segundo turno para o governo estadual – definirem seu posicionamento.

“O PSB acaba de aprovar uma resolução em que define o seu apoio no segundo turno da eleição presidencial ao candidato Fernando Haddad, propondo que se forme uma frente democrática contra uma candidatura que representa um extremo oposto”, disse o presidente do partido, Carlos Siqueira. 

Ele defendeu que o petista procure “todos os democratas, todos os nacionalistas, todos os homens e mulheres de bem que amam a liberdade e que querem a preservação da liberdade em nosso país”.

O PSB, que no primeiro turno das eleições havia aprovado, em congresso do partido, um veto a qualquer apoio a Jair Bolsonaro (PSL), rival de Haddad no segundo turno, encontrava-se entre a cruz e a espada no Distrito Federal e em São Paulo. 

Há o temor de desgaste eleitoral, na esteira do antipetismo, aos candidatos Rodrigo Rollemberg, no Distrito Federal, e Márcio França, em São Paulo.

Na capital federal, o capitão do Exército teve 58,8% dos votos válidos contra apenas 16,6% de Haddad. Em São Paulo, o candidato do PSL teve uma vantagem também expressiva: 53% contra 16,4% do petista. 


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