DRS faz audiência para debater oferta de remédios à população na região

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 24 de junho de 2017 às 16:08
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:14
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A farmácia de alto custo do DRS de Franca oferece 208 medicamentos à população de toda a região

Foi realizada esta semana uma audiência na Coordenadoria de Assistência Farmacêutica da Secretaria Estadual da Saúde, para tratar do fornecimento de medicamentos de alto custo na Farmácia do DRS (Departamento Regional de Saúde) de Franca. Foram debatidas a oferta dos medicamentos à população e formas de aperfeiçoá-la.

Participaram do encontro, entre outras autoridades, o coordenador de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Victor Hugo Costa Travassos da Rosa, e as diretoras técnicas da coordenadoria, Alexandra Mariano Fidêncio Casarini e Eliana Satiko Gravinez.

A farmácia de alto custo do DRS de Franca oferece regularmente 208 diferentes medicamentos à população de Aramina, Buritizal, Cristais Paulista, Franca, Guará, Igarapava, Ipuã, Itirapuã, Ituverava, Jeriquara, Miguelópolis, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Ribeirão Corrente, Rifaina, Sales Oliveira, São Joaquim da Barra e São José da Bela Vista.

São drogas recomendadas para pacientes com doenças crônicas ou para tratamentos com duração média, mas com drogas que exigem gastos elevados. Uma parte desses remédios é adquirida pelo Governo Federal e repassada ao estado.

Outra é adquirida diretamente pela Secretaria Estadual de Saúde, com reembolso por parte do Governo Federal. E há, ainda, uma terceira parcela, adquirida pelo Governo do Estado com dinheiro do próprio Tesouro Estadual.

No momento, mais de 90% dos 208 medicamentos previstos estão disponíveis para a população. Cerca de 10% estão em falta por diferentes motivos, principalmente em razão de atrasos em entrega de fornecedores e licitações em andamento. A previsão de regularização da oferta desses últimos remédios varia para entre o fim deste mês de junho e a segunda metade de julho.

Foi explicado na reunião que há um planejamento detalhado, que prevê o fim dos estoques com mais de dois meses de folga entre o prazo determinado para a compra dos remédios e sua distribuição.

Mas algumas vezes, em razão do próprio mercado farmacêutico, a oferta de alguns medicamentos pode faltar no DRS. O departamento afirma que toma as precauções para evitar ao máximo que isso ocorra.


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